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No Sea World, nem é preciso se molhar para mergulhar

Visitante também vê reconstituição do ambiente marinho de dentro de túneis de vidro ultrarresistentes

Na Disney, o Animal Kingdom tem de bichos da savana africana a montanha-russa alusiva ao Everest

DAS ENVIADAS A ORLANDO

O segredo da fórmula do parque Sea World é combinar adrenalina e contemplação. Máquina e natureza. O contraste funciona.

A reportagem da Folha foi duas vezes seguidas à Kraken, uma das montanhas-russas mais velozes e radicais de Orlando, com situações de quase queda livre a mais de 100 km/h, mais loopings em parafuso -surpreendentes e seguidos. É tão forte a sensação, os pés suspensos no ar, sem apoio, que, por um instante -breve, na verdade- a vista chega a ficar preta.

É proibido entrar na Kraken com alguma coisa solta. Pode ser arremessada longe.

Poucos passos além, cai-se em um túnel escuro de pedras. O lugar é fresco e acalma. E, então, em uma câmara mais ampla, luz verde filtrada, o teto de vidro mostra imensas arraias (quase 2 metros de envergadura) voando sobre as cabeças dos turistas.

Nos aquários mais legais do Sea World -imensos-, a experiência que se tem é como a de mergulhar no meio dos peixes. Sem se molhar.

Assim funciona, por exemplo, o viveiro de tubarões. Lá estão várias espécies convivendo com outros peixes e animais, em uma reconstituição do ambiente marinho. E tudo isso o visitante vê de dentro de um túnel de vidro ultrarresistente construído no fundo do aquário.

A fórmula do Sea World se completa com os shows das orcas e dos golfinhos amestrados. Diga-se que os mamíferos deviam estar no oceano, livres, em estado natural, mas as apresentações são impressionantes.

É bom levar uma muda de roupas sobressalente, para a eventualidade, nada rara, de você ficar encharcado nas atrações (outra montanha-russa eletrizante, a Manta, tem percurso em forma de parafuso, passando ao lado de um chafariz).

O parque da Disney chamado Animal Kingdom também reúne contemplação e adrenalina em sua fórmula.

Tem a montanha-russa que simula uma expedição ao Everest, com cenografia ambientada no Himalaia. O trenzinho, surpreendente, anda de frente e de marcha a ré em alta velocidade.

Mas o mais legal é o chamado Safári Kilimanjaro, onde animais da savana africana parecem viver em liberdade. Não se veem muros, grades ou cercas, como em um zoo tradicional. Em vez disso, fossos muito bem disfarçados por plantas e árvores isolam as espécies em seus nichos. O percurso é feito em um trenzinho puxado por um jipe Land Rover.

A construção de um pavilhão sob curadoria de James Cameron, o diretor de "Avatar" começa em 2013. As obras devem demorar cinco anos e consumirão US$ 400 milhões (R$ 800 milhões).

(LAURA CAPRIGLIONE E MARLENE BERGAMO)

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