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Cultura local tem zamba e um caldo com miúdos

Música acompanhada por violão e palmas é motivo de shows turísticos

Mercado de San Miguel oferece batatas e milhos com variadas cores e o tamal, petisco servido em palha amarrada

DO ENVIADO A SALTA E JUJUY

Um passeio pela cultura saltenha não está completo se ficar restrito à paisagem e aos prédios. Para entrar na alma local, é preciso escutar a zamba (diz-se "samba"), que não guarda parentesco com o parônimo brasileiro.

Cantado com acompanhamento de violão e de palmas, o gênero é disputado pela Bolívia, pelo Peru e pelo norte argentino e encontra um panteão de músicos na cidade, como Raúl Barboza, Los de Salta e Los Nocheros.

Há diversas casas que oferecem shows turísticos parecidos com os de tango em Buenos Aires. Para quem quiser uma apresentação mais original, La Casona Del Molino (rua Luis Buruela, 1) é uma boa opção: há shows ao vivo, uma clientela que conhece todas as músicas de cor e um cardápio típico da região.

A parrillada sai, em média, por 50 pesos (R$ 22), mas, por 36 pesos (R$ 16), os mais corajosos podem provar o locro, caldo de feijão branco enriquecido com carne e miúdos de boi.

NO VAPOR

Para um passeio gastronômico completo, é indispensável a visita ao mercado de San Miguel (av. San Martín, 678). Além de uma variedade de milhos e batatas, que chegam em diversas cores e tamanhos, o turista pode experimentar o tamal, uma massa de milho (que pode ser amarela, vermelha ou até negra, dependendo do tipo da semente) assada no vapor e fervida com recheio de carne, servida amarrada dentro de uma palha de milho. Porque não é só de empanada que vive a cidade.

(DANIEL MÉDICI)

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