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Tibete tem regras de admissão duras para estrangeiros

Visita ao destino precisa ser realizada em grupo de no mínimo cinco pessoas, todos da mesma nacionalidade

Cada visitante ainda deve pagar um mínimo de US$ 500 para uma agência de viagem credenciada no país

DO ENVIADO AO TIBETE

Apesar dos avanços em infraestrutura, o acesso ao Tibete continua difícil aos estrangeiros por causa da delicada situação política na região. Além do visto chinês, é preciso ter uma autorização especial, cujas regras mudam constantemente e de forma imprevisível.

A situação neste ano está particularmente tensa por causa do aumento de protestos de monges tibetanos, que ateiam fogo no próprio corpo em protesto contra o domínio chinês na região.

Em maio, quando dois manifestantes se imolaram em pleno centro de Lhasa, o acesso de estrangeiros ficou temporariamente proibido.

Neste mês, estrangeiros já podem entrar no Tibete, mas as regras estão mais rígidas.

De acordo com a agência de turismo Snow Lion, uma das mais experientes no destino, as exigências são: a viagem precisa ser feita em grupos de no mínimo cinco pessoas da mesma nacionalidade; todo o itinerário deve ser informado antes e não pode ser alterado; e cada turista tem de pagar um mínimo de US$ 500 (R$ 1.011) para uma agência de viagem credenciada no Tibete.

A autorização só pode ser obtida por meio dessas agências, que costumam pedir pelo menos 15 dias de antecedência para poder tramitar o pedido.

Com relação à saúde, a principal preocupação é o mal de altura. Uma avaliação médica antes da viagem é altamente recomendável.

Um das formas de se acostumar aos poucos é chegar a Lhasa de trem pela ferrovia mais alta do mundo. Geralmente, os turistas embarcam em Xining. A viagem -que dura 27 horas- tem paisagens incríveis do platô tibetano. Por causa da alta demanda, é recomendável comprar com antecedência.

O frio também pode ser um obstáculo difícil. Por isso, a melhor época para viajar é de maio a outubro.

(FABIANO MAISONNAVE)

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