São Paulo, quinta-feira, 01 de março de 2007

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Nomes das porções são tão caprichados quanto as receitas

Para donos de bares, festival lembra que boteco é a soma de tira-gosto, cachaça, amigos e bom papo

DO ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE

Salada de bacalhau à minha moda, mexedoido chapado, sardinha maquiada. Para os botecos, tão importante quanto a receita do prato é o seu nome. Até porque, depois de participar do Comida di Buteco, o tira-gosto se eterniza no cardápio e ninguém vai querer, por anos, algo com um nome qualquer. E para Eduardo Maia, que organiza o Comida di Buteco, o mais importante é que o tira-gosto permaneça... tira-gosto. "Boteco é sentar, conversar, dividir uma cachaça. Os bares estavam criando pratos mirabolantes, até franceses", diz, lembrando que um dos objetivos do evento é "melhorar a comida de raiz de Belo Horizonte. Maia também mantém o site www.chefonline.com.br.
A um mês do evento, no Bartiquim e no Bar Temático, como em 4 dos outros 6 estabelecimentos visitados pela Folha, quase não havia mesas livres. No Bar do Primo, aberto desde 1953, come-se uma saborosa língua com couve-flor. O prato custa R$ 20. Os pratos não costumam custar mais que isso e geralmente vêm bem servidos. O evento conta com artes no banheiro dos bares, cada uma de um artista, e tem uma festa de premiação chamada A Saideira. Dura quatro dias e este ano vai de 17 a 20 de maio. (TM)


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