Depois de passear e comer, descubra em Madri, Dublin e Milão lugares onde dá para comprar roupas de grife sem gastar muito

Vincenzo Lombardo/Getty Images

A galeria Vittorio Emanuele 2º, de 1867, tem 47 metros de altura

CLAUDIA ANTUNES
ENVIADA ESPECIAL A MADRI

Domingo de manhã e, sob as árvores frondosas do passeio do Prado, turistas usam câmeras para registrar as faixas e os balões pretos e vermelhos empunhados por militantes da CGT, central sindical anarquista, minoritária.
É um protesto contra o pacote de cortes de gastos públicos anunciado pelo governo do social-democrata de José Luis Zapatero. Para os que visitam Madri, essa é uma das poucas imagens explícitas da crise provocada pela especulação contra os títulos da dívida da Espanha, no ataque financeiro que chegou à península Ibérica e arrasou a Grécia.
Apesar das queixas dos que tiveram salários cortados e aposentadorias congeladas, ouvidas no metrô ou nos bares, Madri não deixa fraquejar o impulso que recebeu da "movida" -movimento de renovação cultural e conquista de espaço público que marcou a transição democrática após a ditadura franquista, já se vão 35 anos.

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folha.com/turismo

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