São Paulo, quinta-feira, 01 de setembro de 2011

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Mesmo agitado, Chile não perde a linha

Dono de uma geografia singular, país plural recebeu 184.434 brasileiros durante o primeiro semestre de 2011

Ao lado dos Andes, Santiago é o centro político, cultural e financeiro; esqui atrai 60 mil pessoas/ano

João Wainer/Folhapress
Grafite no bairro de BellaVista, que, nos anos 1990,
foi o berço da street art chilena


JOÃO WAINER
EDITOR DA TV FOLHA, ENVIADO AO CHILE

A aterragem no aeroporto Arturo Benitez, em Santiago, capital do Chile, é precedida pelo sobrevoo da cordilheira dos Andes coberta de neve.
Dono de um território que se estende de norte a sul por 4,3 mil km e cuja largura média é de 175 km, o país sul-americano de múltiplas paisagens tem 6,4 mil km de costas voltadas para o Pacífico.
Entre as atrações estão o deserto do Atacama, as estações de esqui que recebem 60 mil turistas/ano e a capital, onde há bons restaurantes e bons vinhos (nacionais).
No ano passado, o Chile esteve no noticiário por conta de duas grandes tragédias: um terremoto seguido de um tsunami que abalou cidades como Concepcción, a segunda maior do país; e, em seguida, a tragédia dos mineiros que ficaram soterrados até serem resgatados num show midiático conduzido pelo presidente Sebastian Piñera.
E, nos últimos dias, protestos estudantis pedem a reforma no sistema educacional.
Ao chegar a Santiago, fica claro que tais ocorrências uniram a tradicionalmente solidária população chilena, transformando positivamente o clima nas ruas.
A despeito de eventos anticlimáticos e políticos, na primeira metade de 2011 o desembarque de brasileiros por lá foi 57,6% maior do que em igual período de 2010, totalizando 189.434 turistas, o que faz do português uma segunda língua no país andino.


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