São Paulo, quinta-feira, 01 de setembro de 2011 |
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ANÁLISE Inverno Chileno é também o codinome da onda de protestos contra o governo OSCAR PILAGALLO ESPECIAL PARA A FOLHA Até o ano passado, a expressão "inverno chileno" remetia apenas às famosas estações de esqui do país, como Portillo e Valle Nevado, na cordilheira dos Andes. Hoje, Inverno Chileno tem um novo significado: é a onda de protestos que tem varrido grandes cidades, principalmente a área metropolitana da capital, Santiago. O termo deriva da referência à Primavera Árabe. No norte da África, foi nessa estação que começaram as manifestações que, com a ajuda da internet, derrubam e ameaçam governos. No Chile, "flashmobs" e passeatas convocadas por redes sociais põem em xeque o governo do presidente conservador Sebastián Piñera e atingiram o auge no inverno. Os protestos já duram três meses e se intensificaram na semana passada com a realização de uma greve de 48 horas que resultou em mil prisões e um jovem morto. Nesta semana, conversas entre o presidente e líderes dos estudantes à frente do movimento tendem a arrefecer a tensão. O turista que estiver de malas prontas pode até testemunhar um ponto de inflexão da história do país. OSCAR PILAGALLO é jornalista e autor de "A História do Brasil no Século 20" (ed. Publifolha). Texto Anterior: Mesmo agitado, Chile não perde a linha Próximo Texto: Santiago merece visita de pelo menos uns três dias Índice | Comunicar Erros |
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