São Paulo, quinta-feira, 02 de julho de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PORCOS SE TORNARAM SÍMBOLO

DA REDAÇÃO

Os alertas da OMS (Organização Mundial da Saúde) redimindo os porcos de responsabilidade no alastramento da gripe A (H1N1) não foram suficientes para evitar que eles se tornassem símbolo da doença. Embora o primeiro caso tenha sido transmitido por um porco, no México, o consumo da carne suína não oferece riscos à saúde.
Ainda antes da pandemia, o ministro da saúde de Israel, Yakov Litz, pediu que a doença fosse rebatizada como "gripe mexicana". Segundo o político ultra-ortodoxo, o porco não é considerado um alimento kosher (a carne suína é proibida na dieta judaica). Depois foi a vez de criadores de todo o mundo protestarem contra o nome da nova gripe, que estaria afugentando os consumidores de carne suína.
No fim de abril, o governo do Egito decretou o sacrifício dos porcos do país. A medida foi duramente criticada pela OMS -e causou protestos no país de maioria muçulmana (cuja dieta também veta o consumo da carne de suínos). Trezentos mil animais foram sacrificados, em vão, fazendo com que a OMS passasse a chamar a doença de influenza A (H1N1).


Texto Anterior: Pese os prós e os contras ao escolher a próxima viagem
Próximo Texto: Para médicos, decisão sobre viagem depende de bom senso
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.