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Depois de terremoto, Chile se reergue
Neste ano, caso dos mineiros na mina San José também marcou história do país, que já vê turismo crescer
Santiago, cidades litorâneas e na região dos Lagos reservam passeios culturais
e em meio à natureza
LUISA ALCANTARA E SILVA
MARINA DELLA VALLE
ENVIADAS ESPECIAIS AO CHILE
Em 2010, os brasileiros -e
o mundo- conheceram um
pouco mais sobre o Chile,
que viveu dois momentos
trágicos: o terremoto de fevereiro, com mais de 700 mortos, e os mineiros presos, e
resgatados com direito a
imensa expectativa e final feliz, da mina de San José.
Jornais, sites e programas
de televisão dedicaram tempo e espaço à cobertura desses eventos involuntários
ocorridos num país sul-americano que é conhecido por
sua diversidade turística e
por uma economia relativamente bem-organizada.
Com tanta preocupação e
suspense, o Chile não comemorou direito o seu Bicentenário da Independência, em
setembro, enquanto os mineiros ainda aguardavam o
resgate, afinal, apoteótico.
Nesta edição, o caderno de
Turismo da Folha mostra a
capital, Santiago, a região
dos Lagos e as cidades de Viña del Mar e Valparaíso. Na
capital, museus como o Histórico Nacional e o de Belas
Artes, que ficaram fechados
por alguns meses após o terremoto, já estão funcionando
normalmente.
Segundo a Prefeitura de
Santiago, apenas o Palácio
Cousiño, casa onde morou
uma das famílias mais importantes do país, ainda está
fechado. A vinícola Concha y
Toro, nos arredores da capital, a mais visitada por turistas e a principal exportadora
de vinhos do Chile, ficou 12
dias de portas fechadas.
Mas o Chile voltou à normalidade também no quesito
turismo, como mostra um
passeio pelo centro santiaguino ou mesmo uma viagem à região dos Lagos.
O local em que os mineiros
foram resgatados, também já
virou local de visitação. Ainda não há um centro oficial,
mas turistas vão lá para conhecer um pouco da história
que emocionou o mundo.
Outro roteiro permeado pela
emoção, no bairro da Bellavista, mostra uma das casas
de Pablo Neruda (1904-1973).
MARINA DELLA VALLE viajou a convite dos
organizadores Feria Vyva, da Cruce Andino
e da Ruta del Vino Colchagua
PARA O FUTURO
Museu da Memória,
em Santiago, é sobre
história de lutas
políticas
(museodelamemoria.cl)
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