São Paulo, Segunda-feira, 03 de Janeiro de 2000


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Deserto da Judéia é como um graveto

do enviado especial

No painel do jipe que usa para levar turistas para passeios pelo deserto da Judéia, na entrada de Massada, o guia Allan Levine deixa um graveto que tinha tudo para passar desapercebido.
Mas após 20 minutos de uma trilha esburacada e poeirenta, ele pára o carro, faz os passageiros sentarem em uma das poucas sombras do trajeto e pede que todos fiquem em silêncio profundo.
Espera alguns minutos e, com o graveto em mãos, começa a explicar o que imagina ser o deserto. Como a madeirinha, ele é seco, espinhoso e tem a mesma coloração, ocre. Levine arranca então um dos ramos do graveto e o descasca até encontrar uma espécie de semente. Ele pede que uma das presentes beba um gole de água e que mantenha a boca úmida e, em seguida, pede que a voluntária coloque o grão sob sua língua.
Alguns segundos depois, a semente se transformou em uma pequena flor branca. É desse modo que o guia conclui sua performance. O deserto tem muitos segredos, assim como o tal graveto.
"Paulocoelhices" à parte, fica fácil entender a mensagem de Levine num passeio pela região. Percebe-se a diversidade de cores de um cenário aparentemente monocromático. Descobre-se que um dos pontos mais azuis de Israel está lá, nas areias. É o mar Morto visto de uma colina local.
Quem quiser discutir com Levine pode tentar o e-mail jeepers@netvision.net.il. (CEM)


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