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No metrô, acesso à plataforma é pelas portas de emergência
DO ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK
Só em Manhattan, a ilha onde fica a maior parte de Nova
York, há 28 estações de metrô
-e elas acessam 20 linhas-
com elevador, espaço para embarque nas plataformas e máquinas para compra de bilhete
na altura da cadeira de rodas.
Para os norte-americanos
com deficiência devidamente
identificados, a tarifa é mais
baixa. Já o turista precisa comprar o "Metro Card" e carregá-lo com créditos normalmente.
As entradas e as saídas acessíveis para as plataformas são
pelas portas de emergência. É
preciso pedir a um funcionário
que acione o botão de abertura.
Há a opção de abri-las com a
barra antipânico. Porém, o
alarme pode soar -o que acontece com frequência.
Fazendo uma combinação
entre as diferentes linhas, é
possível chegar aos principais
pontos da metrópole com tranquilidade. Basta pegar o mapa e
"estudar" as possibilidades.
Para ir até a região dos museus -ao Metropolitan, por
exemplo-, a estação da rua 86,
da linha verde, não é acessível,
mas o cadeirante pode ir até a
estação da rua 72, da linha laranja, que fica perto também.
Ir à estátua da Liberdade, à
ponte do Brooklyn e ao Central
Park é rápido e confortável para quem usa cadeiras de rodas
motorizadas, que são maiores e
menos ágeis. Pessoas cegas
com cães guias também usam
de forma prática os trens.
A estrutura é centenária e os
elevadores têm aparência antiga. Mas os equipamentos são
seguros e funcionam bem.
(JM)
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