São Paulo, quinta-feira, 03 de setembro de 2009

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No metrô, acesso à plataforma é pelas portas de emergência

DO ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK

Só em Manhattan, a ilha onde fica a maior parte de Nova York, há 28 estações de metrô -e elas acessam 20 linhas- com elevador, espaço para embarque nas plataformas e máquinas para compra de bilhete na altura da cadeira de rodas.
Para os norte-americanos com deficiência devidamente identificados, a tarifa é mais baixa. Já o turista precisa comprar o "Metro Card" e carregá-lo com créditos normalmente.
As entradas e as saídas acessíveis para as plataformas são pelas portas de emergência. É preciso pedir a um funcionário que acione o botão de abertura. Há a opção de abri-las com a barra antipânico. Porém, o alarme pode soar -o que acontece com frequência.
Fazendo uma combinação entre as diferentes linhas, é possível chegar aos principais pontos da metrópole com tranquilidade. Basta pegar o mapa e "estudar" as possibilidades.
Para ir até a região dos museus -ao Metropolitan, por exemplo-, a estação da rua 86, da linha verde, não é acessível, mas o cadeirante pode ir até a estação da rua 72, da linha laranja, que fica perto também.
Ir à estátua da Liberdade, à ponte do Brooklyn e ao Central Park é rápido e confortável para quem usa cadeiras de rodas motorizadas, que são maiores e menos ágeis. Pessoas cegas com cães guias também usam de forma prática os trens.
A estrutura é centenária e os elevadores têm aparência antiga. Mas os equipamentos são seguros e funcionam bem. (JM)


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