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PATRIMÔNIO APIMENTADO
Rota pode ser feita em estrada paga ou gratuita
Cidades históricas e picos guiam
a viagem
DA ENVIADA ESPECIAL AO MÉXICO
Uma viagem de 470 km, que, se
feita de uma vez só, demora cerca
de seis horas, liga a Cidade do México a Oaxaca e, de lambuja, passa
pelos três maiores picos do país,
por Puebla, importante cidade
histórica, e pela maior pirâmide
do mundo, a de Cholula.
A primeira parte da rota, que
concentra todos esses pontos, se
dá na rodovia México-150D, via
de pista dupla e alguns pedágios.
Logo no começo da viagem já
despontam no horizonte o segundo e o terceiro maiores picos do
país: são os vulcões Popocatépetl e
Iztaccihuatl. Todo começo de ano,
o Popocatépetl sopra fumaça.
A primeira parada é Puebla,
quarta maior cidade do país, que
tem um zócalo dos sonhos, em
que vendedores de balões fazem
bolhas de sabão, crianças correm
em volta do chafariz e uma banda
toca canções tradicionais.
Puebla, que fica a 123 km da Cidade do México, merece duas noites da viagem. Dali, o viajante pode ir a Cholula para ver a maior pirâmide do mundo e a Tlaxcala,
pequenina, com um centro colonial bem preservado e algumas
edificações importantes.
Pouco antes de entrar na México-190, a segunda parte da viagem, avista-se o pico Orizaba, o
maior do país, com o topo coberto
de neve. O trecho da viagem na
México-190 tem outro enfoque: o
forte aqui são as paisagens. O terreno da região fica acidentado,
com vales, chapadas e morros. Há
mirantes bem localizados para
apreciar a paisagem.
De Puebla a Oaxaca, são cerca de
quatro horas.
Múltiplas
As estradas que ligam as principais cidades mexicanas são sempre, no mínimo, múltiplas de dois.
No país há a opção de pegar a estrada "cuota" -que tem pedágios- e a "libre", de graça.
As "cuotas" são mais bem conservadas, têm pista dupla e passam fora das cidades. Nelas, há
mais placas e menos buracos.
As "libres" têm pista simples,
curvas, costuram o centro de todas as cidadezinhas no caminho e
podem ser definidas como uma
seqüência de buracos.
Mas uma não é necessariamente
melhor do que a outra. Por um lado, as "cuotas" atraem pela segurança e pela facilidade -nelas dificilmente o turista vai se perder.
Por outro, as "libres" são um bom
passeio, uma vez que os passageiros acabam vendo, pela janela, a
vida mais cotidiana. E, se algo saltar aos olhos, basta estacionar.
A melhor maneira de equilibrar
é percorrer trechos curtos em "libre" e trechos mais longos em
"cuota". Vale lembrar que o tempo de viagem pode ser multiplicado por dois ou três quando for
percorrida a estrada gratuita.
Para viajar com tranqüilidade, o
melhor é comprar o Guia Roji (155
pesos, em bancas de jornal), guia
das estradas do país.
(HL)
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