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À mesa chilena, deguste um bom carmenère
DO ENVIADO ESPECIAL A VALLE NEVADO
Se no restaurante não lhe sugerirem um vinho de uva carmenère, você não está no Chile.
Isso não significa que os vinhos
feitos dessa uva sejam necessariamente os melhores. Mas a peculiar história do ressurgimento da
casta no país justifica degustar um
exemplar varietal dela à mesa de
um restaurante em terras chilenas
(leia texto ao lado).
Até a década de 1960, o Chile
não separava as uvas das diferentes cepas que cultivava. Comercializava-se vinho tinto ou vinho
branco, sem denominação de origem ou safra. Quando a distinção
das uvas começou a ser feita, a
carmenère foi confundida com a
merlot -até ser finalmente identificada, para a nossa sorte.
Durante a temporada, todas as
terças e quintas, das 16h às 20h, os
hóspedes dos hotéis que formam
a estação Valle Nevado podem
participar de degustações gratuitas oferecidas pelas vinícolas Errazuriz, Terra Mater, Concha y
Toro, San Pedro y Sol de Chile.
Em geral, um sommelier apresenta três vinhos, produzidos por
castas distintas. Na visita da reportagem da Folha à estação, a
centenária vinícola Errazuriz
apresentou um chardonnay 2004,
um shiraz 2003 e um cabernet
sauvignon 2003, todos com preços médio de US$ 20.
Os presentes também são convidados a dividir suas impressões
sobre os rótulos e podem aproveitar o sommelier para tirar dúvidas. (LUIZ GUSTAVO ROLLO)
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