São Paulo, quinta-feira, 04 de agosto de 2005

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À mesa chilena, deguste um bom carmenère

DO ENVIADO ESPECIAL A VALLE NEVADO

Se no restaurante não lhe sugerirem um vinho de uva carmenère, você não está no Chile.
Isso não significa que os vinhos feitos dessa uva sejam necessariamente os melhores. Mas a peculiar história do ressurgimento da casta no país justifica degustar um exemplar varietal dela à mesa de um restaurante em terras chilenas (leia texto ao lado).
Até a década de 1960, o Chile não separava as uvas das diferentes cepas que cultivava. Comercializava-se vinho tinto ou vinho branco, sem denominação de origem ou safra. Quando a distinção das uvas começou a ser feita, a carmenère foi confundida com a merlot -até ser finalmente identificada, para a nossa sorte.
Durante a temporada, todas as terças e quintas, das 16h às 20h, os hóspedes dos hotéis que formam a estação Valle Nevado podem participar de degustações gratuitas oferecidas pelas vinícolas Errazuriz, Terra Mater, Concha y Toro, San Pedro y Sol de Chile.
Em geral, um sommelier apresenta três vinhos, produzidos por castas distintas. Na visita da reportagem da Folha à estação, a centenária vinícola Errazuriz apresentou um chardonnay 2004, um shiraz 2003 e um cabernet sauvignon 2003, todos com preços médio de US$ 20.
Os presentes também são convidados a dividir suas impressões sobre os rótulos e podem aproveitar o sommelier para tirar dúvidas. (LUIZ GUSTAVO ROLLO)

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