A 1h30min de barco do continente, território pode ser explorado a bordo de barco, via trilha ou sob a água

Fabio Marra/Folha Imagem

Rio corre para o mar na praia Preta, que fica nos arredores na vila Abraão

FABIO MARRA
DO ENVIADO ESPECIAL A ILHA GRANDE

A vila Abraão, principal povoado da Ilha Grande, desperta cedinho. Às sete da manhã já se ouve o vozerio. Às 8h, o barulho é de feira. Mas não há barracas de fruta ou de pastel.
O zunzunzum vem das dezenas de fucionários de operadoras de turismo, ocupados em preparar e oferecer as várias atrações disponíveis a quem está disposto a desvendar cada palmo dessa ilha na baía de Angra dos Reis, a 1h30min de barco de Angra ou de Mangaratiba.
Placas oferecendo mergulhos, trilhas e passeios de barco são dispostas pelos dos 400 metros da principal via da vila, porto de entrada para quem chega do continente. Estão escritas em português, espanhol e inglês, idioma que parece ser oficial, tamanha a quantidade de turistas estrangeiros.
A maioria dos passeios é feita em escunas que levam a praias desertas espalhadas ao longo da costa. Há quem prefere lanchas rápidas, e há os que optam por seguir a pé pelas trilhas que cortam as montanhas, passeios que devem ser sempre feitos com a companhia de um guia.
A procura pelo melhor preço é em vão. O valor é igual em todas operadoras locais, variando apenas de acordo com o tamanho da embarcação e os confortos a bordo. Um barco é maior, outro é menor; há opções que incluem lanche ou bebidas; outras totalmente livre de agitações, próprias para a contemplação da natureza.
Dois passeios são fundamentais para os visitantes de primeira viagem: a praia Lopes Mendes (o traslado de barco custa R$ 20), na costa oceânica da ilha, e o mergulho na Lagoa Azul (o passeio custa R$30).


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