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Internacional
Bonde taiwanês leva à xícara de chá
Sistema de transporte sai da capital Taipé rumo ao distrito de Maokong, produtor de infusões célebres
DA ASSOCIATED PRESS
A histórica região produtora
de chá em Taiwan ficará mais
próxima da capital Taipé. Nesta
semana, começa a funcionar
um bondinho que liga o distrito
de Wenshan, em Taipé, a Maokong, lar de mais de duas dúzias
de casas de chá instaladas em
montanhas verdejantes.
O sistema, que custou US$ 33
milhões, foi construído pela
companhia francesa Pomagalski e levará os visitantes a 24 metros acima do nível do mar para
uma plataforma de observação
na montanha Maokong, cujo
pico fica 300 m mais acima.
Serão 144 carros de passageiros com capacidade para oito
pessoas que se moverão constantemente pela rota de 4 km,
disse o porta-voz do bonde, James Juang. O percurso deve
durar 20 minutos.
Huang afirma que o novo sistema adiciona um elemento
importante ao panorama do turismo local, que, tirando o National Palace Museum -o
maior acervo de arte chinesa do
mundo-, sofre com falta de
atrativos tradicionais.
"Agora nós podemos mostrar
que há muita coisa para fazer
em Maokong", diz Huang.
O teleférico, que se move a
cerca de 4 metros por segundo,
percorre a face da montanha, às
vezes desvelando a mescla de
acácias com outras árvores, às
vezes pendurado sobre uma
paisagem de cartão-postal, com
riachos e bambuzais. Em segundo plano, a paisagem urbana de Taipé é sempre visível,
dominada pelo Taipei 101, o
prédio mais alto do mundo.
Perto do topo da montanha,
os visitantes podem escolher
entre mais de 20 casas de chá,
que servem valiosas xícaras de
oolongs e outros tipos de infusão que crescem na região.
Com nomes como "Montanha e Água" e "Quarto de Madeira Vermelha", as casas são
emblemáticas da cultura taiwanesa do chá, uma série de princípios que governa o cultivo de
uma bebida que está no coração
da vida chinesa por milhares de
anos. Tudo é regulamentado:
do ritmo ameno de trabalho
nas milhares de fazendas de
chá às antigas práticas comerciais nas casas centenárias.
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