São Paulo, quinta-feira, 06 de maio de 2010

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ARMÊNIA NO MUNDO
Governos turco, que nega o massacre, e armênio assinaram pacto no ano passado para estreitar relações

Países relembram 95 anos do genocídio

DA REDAÇÃO

No dia em que o início do genocídio completou 95 anos, 24 de abril, vários países prestaram homenagem às vítimas.
A Turquia reconhece as deportações, mas não aceita a menção ao termo "genocídio" e nega ter exterminado a minoria armênia. Tanto é que o escritor turco Orhan Pamuk, Prêmio Nobel de literatura em 2006, correu o risco de ser preso por criticar o seu país no caso do genocídio. Ele foi julgado e inocentado, mas o caso teve repercussão internacional e ampliou o debate sobre o massacre de 1,5 milhão de armênios.
Mas as relações entre os dois países vêm mudando. Em setembro do ano passado, Armênia e Turquia anunciaram que estavam dispostas a fazer um pacto diplomático.
Em outubro, as duas nações assinaram um acordo na Suíça. O documento tratava das relações diplomáticas entre os dois países e previa a reabertura das fronteiras, fechada em 1993, quando a Turquia apoiou o Azerbaijão contra a Armênia.
Entretanto, em abril, o presidente armênio Serge Sarkissian afirmou que irá suspender o processo de estreitamento, o que significa que qualquer aproximação deve demorar.

EUA
Em abril, o presidente dos EUA, Barack Obama, evitou usar o termo genocídio em um evento que celebrava o aniversário do massacre. Os EUA têm interesse em diminuir a tensão entre as duas nações, ricas em petróleo.


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