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ARMÊNIA NO MUNDO
Governos turco, que nega o massacre, e armênio assinaram pacto no ano passado para estreitar relações
Países relembram 95 anos do genocídio
DA REDAÇÃO
No dia em que o início do genocídio completou 95 anos, 24
de abril, vários países prestaram homenagem às vítimas.
A Turquia reconhece as deportações, mas não aceita a
menção ao termo "genocídio" e
nega ter exterminado a minoria
armênia. Tanto é que o escritor
turco Orhan Pamuk, Prêmio
Nobel de literatura em 2006,
correu o risco de ser preso por
criticar o seu país no caso do genocídio. Ele foi julgado e inocentado, mas o caso teve repercussão internacional e ampliou
o debate sobre o massacre de
1,5 milhão de armênios.
Mas as relações entre os dois
países vêm mudando. Em setembro do ano passado, Armênia e Turquia anunciaram que
estavam dispostas a fazer um
pacto diplomático.
Em outubro, as duas nações
assinaram um acordo na Suíça.
O documento tratava das relações diplomáticas entre os dois
países e previa a reabertura das
fronteiras, fechada em 1993,
quando a Turquia apoiou o
Azerbaijão contra a Armênia.
Entretanto, em abril, o presidente armênio Serge Sarkissian afirmou que irá suspender
o processo de estreitamento, o
que significa que qualquer
aproximação deve demorar.
EUA
Em abril, o presidente dos
EUA, Barack Obama, evitou
usar o termo genocídio em um
evento que celebrava o aniversário do massacre. Os EUA têm
interesse em diminuir a tensão
entre as duas nações, ricas em
petróleo.
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