São Paulo, quinta-feira, 06 de dezembro de 2007

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PARÁ

Umidade e calor são garantidos o ano inteiro

Estações climáticas se dividem entre a que tem chuva todos os dias e aquela em que chove o dia todo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM BELÉM

As duas horas de vôo que separam Brasília de Belém parecem pouco se comparadas às mudanças de uma região para a outra. Enquanto os candangos penam para respirar o ar seco, e o cerrado arde em chamas, nos domínios da floresta amazônica, tudo é verde e úmido.
A primeira sensação ao sair do saguão do aeroporto é a de muito calor e muita umidade.
Fora de Belém todo mundo fala das famosas chuvas vespertinas, que teriam a precisão do ponteiro de um relógio, e pelas quais compromissos seriam marcados para antes ou depois das fortes e rápidas pancadas.
Para os locais, porém, não é bem assim. Costuma-se dizer que "existe a estação em que chove todos os dias e a que chove o dia todo". A primeira, a estação seca -para os padrões locais-, vai de junho a novembro. A segunda, chuvosa, vai de dezembro a maio. Se o regime de chuvas tem lá pequenas variações, temperatura e umidade relativa são monotonamente altas, cortesia da proximidade com a linha do Equador.

Pancada
Por mais incômodo que pareça, o clima faz tanto parte da vida belenense como sua culinária e vida ribeirinha. Seja encharcado de suor ou de chuva, não há como ignorá-lo. Bem como é impossível fingir não ver a aproximação das ameaçadoras nuvens, cheias de eletricidade e prestes a explodir sobre a cidade. No mínimo, elas trazem um leve e breve alívio ao calor.
(PEDRO CARRILHO)


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