São Paulo, segunda-feira, 07 de junho de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

País de Fidel é um grande paradoxo

DA ENVIADA ESPECIAL A CUBA

Como um país pode ser tão rico e ao mesmo tempo tão pobre? Tão velho e tão moderno?
Governada por um ditador, Cuba é tudo isso junto. A cultura é a sua jóia, a pobreza vem do colapso sofrido pela economia com o fim da União Soviética -antigo parceiro comunista. Passaram-se 45 anos da Revolução Cubana, e as construções são as mesmas. Em contraste, está a modernidade dos avanços da medicina.
E, por incrível que pareça, o cubano é feliz e musical. Sempre há em restaurantes e hotéis um grupo cantando e tocando e gente dançando. São 11 milhões de vozes e de músicos.
A atmosfera nostálgica trazida pelos carros antigos e pela mistura das arquiteturas dos anos 20 aos anos 50 encanta em Havana. Para os turistas que não vivenciam restrições, Cuba parada no tempo foi uma dádiva. Sem contar com o presente que são as praias, as areias brancas, o azul do mar, os flamingos e os golfinhos.
Como ocorreu com o escritor Ernest Hemingway, é fácil se apaixonar pela ilha de Castro. (AK)


Texto Anterior: Caribe com C: Musicalidade faz Cuba e Curaçao mais próximas
Próximo Texto: Caribe com C: País espera 2 milhões de visitantes
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.