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Cingapura aposta em cassinos
Ilha segue exemplo de Macau, região chinesa que se firma como meca das apostas no mercado asiático
DA REUTERS
Sem um marco histórico, como Angkor Wat (templo no
Camboja) ou o Taj Mahal, na
Índia, Cingapura tenta criar
atrações artificiais para dar
uma mordida no crescente
mercado turístico asiático.
A ilha aposta em cassinos para aumentar a sua indústria do
turismo -atualmente responsável por 5% do PIB.
"Criações turísticas artificiais podem funcionar", afirma
Tony Wheeler, co-fundador
dos guias Lonely Planet. "E, dada a propensão dos chineses ao
jogo, os cassinos deverão ser
um sucesso", acrescenta.
O governo quer duplicar o
número de turistas para 17 milhões até 2015. Economistas
apostam que os cassinos podem funcionar, ainda mais levando em conta a experiência
de Macau. Depois de se abrir
para empresas de cassinos norte-americanas, Macau ficou tão
popular que, no ano passado, o
mercado de apostas rendeu
US$ 7 bilhões a essa região administrativa especial da China.
Macau recebeu 22 milhões
de turistas em 2006, 17% a mais
do que em 2005. E pode ter até
40 milhões de turistas por ano
até 2010, segundo recente pesquisa do grupo Goldman Sachs.
Inspirada por Macau, Cingapura ergue dois megaempreendimentos que devem abrir as
portas nos próximos três anos.
Em um deles, haverá um parque da Universal Studios.
Em um esforço para aparecer, a ilha tenta se vender como
locação de filmes. E já fez sua
estréia em Bollywood, como
cenário do filme "Krrish".
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