São Paulo, quinta-feira, 07 de junho de 2007

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Cingapura aposta em cassinos

Ilha segue exemplo de Macau, região chinesa que se firma como meca das apostas no mercado asiático

DA REUTERS

Sem um marco histórico, como Angkor Wat (templo no Camboja) ou o Taj Mahal, na Índia, Cingapura tenta criar atrações artificiais para dar uma mordida no crescente mercado turístico asiático.
A ilha aposta em cassinos para aumentar a sua indústria do turismo -atualmente responsável por 5% do PIB. "Criações turísticas artificiais podem funcionar", afirma Tony Wheeler, co-fundador dos guias Lonely Planet. "E, dada a propensão dos chineses ao jogo, os cassinos deverão ser um sucesso", acrescenta.
O governo quer duplicar o número de turistas para 17 milhões até 2015. Economistas apostam que os cassinos podem funcionar, ainda mais levando em conta a experiência de Macau. Depois de se abrir para empresas de cassinos norte-americanas, Macau ficou tão popular que, no ano passado, o mercado de apostas rendeu US$ 7 bilhões a essa região administrativa especial da China.
Macau recebeu 22 milhões de turistas em 2006, 17% a mais do que em 2005. E pode ter até 40 milhões de turistas por ano até 2010, segundo recente pesquisa do grupo Goldman Sachs. Inspirada por Macau, Cingapura ergue dois megaempreendimentos que devem abrir as portas nos próximos três anos.
Em um deles, haverá um parque da Universal Studios. Em um esforço para aparecer, a ilha tenta se vender como locação de filmes. E já fez sua estréia em Bollywood, como cenário do filme "Krrish".


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