|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Oferta de DVDs seduz maníacos
DO ENVIADO ESPECIAL
Um programa irresistível nos
Estados Unidos é sair à caça daquele DVD dos seus sonhos, impossível de encontrar no Brasil.
Para quem já se viciou em comprar os disquinhos metálicos em
velocidade imensamente maior
do que a capacidade de assistir a
eles, Boston tem duas redes de lojas que não podem deixar de ser
visitadas: a Virgin (www.virginmega.com) e a Barnes & Noble
(www.barnesandnoble.com).
A primeira é especializada em
DVDs e CDs, embora tenha bom
estoque de livros. Suas promoções de leve três e pague dois lembram as das Lojas Americanas.
Entre as fitas com preços mais
vantajosos, preciosidades como
"Lawrence da Arábia", "Taxi Driver" e "A Época da Inocência".
Por preços ainda mais baixos,
até US$ 7, descobrem-se filmes
difíceis de achar por aqui, como
fitas da fase inglesa de Hitchcock
-"Jovem e Inocente" é um dos
melhores- e episódios do tempo
em que Jerry Lewis dividia programa de humor com Dean Martin, em seu início de carreira.
Se o leitor for monoglota, esqueça boa parte dessas aquisições. Apenas fitas com mais divulgação internacional possuem
legenda em nosso exótico idioma.
Como estamos na meca do cinema, dá para esnobar os amigos
comprando -a preço salgado, de
lançamento, nos EUA- fitas como "O Aviador" e "Sin City", que
já foram lançadas em DVD por lá.
As lojas da Virgin costumam
oferecer desconto para quem leva
uma boa quantidade de itens. A
rede dá um cartão que é picotado
a cada compra. Dez mercadorias
dão direito a outra, de graça.
Ao contrário da Virgin, o principal atrativo da Barnes & Noble é
o grande suprimento de livros.
Mas a parte de DVD não fica devendo muito à da concorrente.
A loja conta com um catálogo
de filmes estrangeiros mais diversificado. Fitas de François Truffault, raríssimas por aqui, são encontradas -quanta inveja!- aos
baldes por lá. "O Homem que
Amava as Mulheres", "A História
de Adele H." e "Jules e Jim", entre
outras, abarrotam as estantes.
Não esqueça que o valor que o
consumidor encontra nas etiquetas não é o preço final do produto.
Toda mercadoria vendida no
Estado paga 5% de imposto. A exceção são roupas com valor abaixo de US$ 250. Acima disso, é
considerado luxo, e o leão morde
-sem dó- da mesma maneira.
(ADALBERTO LEISTER FILHO)
Texto Anterior: Velha Nova Inglaterra: Boston tem jornal diário para brasileiros Próximo Texto: Pacotes Índice
|