São Paulo, quinta-feira, 07 de julho de 2005

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Oferta de DVDs seduz maníacos

DO ENVIADO ESPECIAL

Um programa irresistível nos Estados Unidos é sair à caça daquele DVD dos seus sonhos, impossível de encontrar no Brasil.
Para quem já se viciou em comprar os disquinhos metálicos em velocidade imensamente maior do que a capacidade de assistir a eles, Boston tem duas redes de lojas que não podem deixar de ser visitadas: a Virgin (www.virginmega.com) e a Barnes & Noble (www.barnesandnoble.com).
A primeira é especializada em DVDs e CDs, embora tenha bom estoque de livros. Suas promoções de leve três e pague dois lembram as das Lojas Americanas.
Entre as fitas com preços mais vantajosos, preciosidades como "Lawrence da Arábia", "Taxi Driver" e "A Época da Inocência".
Por preços ainda mais baixos, até US$ 7, descobrem-se filmes difíceis de achar por aqui, como fitas da fase inglesa de Hitchcock -"Jovem e Inocente" é um dos melhores- e episódios do tempo em que Jerry Lewis dividia programa de humor com Dean Martin, em seu início de carreira.
Se o leitor for monoglota, esqueça boa parte dessas aquisições. Apenas fitas com mais divulgação internacional possuem legenda em nosso exótico idioma.
Como estamos na meca do cinema, dá para esnobar os amigos comprando -a preço salgado, de lançamento, nos EUA- fitas como "O Aviador" e "Sin City", que já foram lançadas em DVD por lá.
As lojas da Virgin costumam oferecer desconto para quem leva uma boa quantidade de itens. A rede dá um cartão que é picotado a cada compra. Dez mercadorias dão direito a outra, de graça.
Ao contrário da Virgin, o principal atrativo da Barnes & Noble é o grande suprimento de livros. Mas a parte de DVD não fica devendo muito à da concorrente.
A loja conta com um catálogo de filmes estrangeiros mais diversificado. Fitas de François Truffault, raríssimas por aqui, são encontradas -quanta inveja!- aos baldes por lá. "O Homem que Amava as Mulheres", "A História de Adele H." e "Jules e Jim", entre outras, abarrotam as estantes.
Não esqueça que o valor que o consumidor encontra nas etiquetas não é o preço final do produto.
Toda mercadoria vendida no Estado paga 5% de imposto. A exceção são roupas com valor abaixo de US$ 250. Acima disso, é considerado luxo, e o leão morde -sem dó- da mesma maneira. (ADALBERTO LEISTER FILHO)


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