São Paulo, quinta-feira, 07 de julho de 2011

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Nos 100 anos do achamento de Machu Picchu, a repatriação de acervos está em questão

Ao devolver objetos ao Peru , a universidade Yale reacende a polêmica sobre obras de arte e relíquias expostas em museus

Graham Barclay - 6.fev.2006/Bloomberg News
No museu Britânico, estátuas retiradas do frontão do Partenon de
Atenas no século 18 são reclamadas pela Grécia


Hiram Bingham foi o arqueólogo que, em 1911, encontrou as ruínas de Machu Picchu. Patrocinado pela universidade Yale, ele retirou de lá vestígios que ficaram por cem anos nos EUA, onde foram expostos e estudados. Mas, recentemente, a universidade resolveu devolvê-los ao Peru.
O precedente põe lenha na fogueira da discussão sobre a posse de relíquias e obras de arte ancestrais expostas em museus de todo o mundo.
Em Londres, o museu Britânico tem coleção de estátuas do frontão do Partenon de Atenas, que foram levadas à Inglaterra, em 1806, por Thomas Bruce, o lorde Elgin.
Os Mármores de Elgin foram comprados dos turcos-otomanos, que ocupavam a Grécia. Explodido pelos venezianos em 1687, o Partenon estava em ruínas há séculos. Há alguns anos, a Grécia fez um prédio só para abrigá-los.
Esta edição, sobre Machu Picchu, também traz à baila o debate sobre o papel social e a legitimidade dos museus.


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