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Mendoza floresce em plena região desértica
KLEBER BONJOAN
ENVIADO ESPECIAL A MENDOZA
(ARGENTINA)
Do avião, Mendoza exibe seu
primeiro paradoxo: a cidade é
um oásis, cheio de verde -dizem que existe uma árvore por
habitante-, cravado no deserto semi-árido, onde não chove.
O verde é garantido por um
sistema de irrigação desenvolvido pelos índios. Usam-se diques que retém o degelo que
desce do alto das montanhas.
Para que a água chegue à cidade, foram construídas as acéquias, valetas pavimentadas a
céu aberto, que ficam nas ruas,
entre a passagem de pedestres
e a dos carros.
Toda reconstruída depois do
grande terremoto de 1861, a cidade é diagramada, de forma a
garantir segurança em caso de
outra catástrofe.
Tem cinco praças principais:
Independência, Espanha, Itália, Chile e San Martín. Todas
funcionam como rota de fuga
para que a população não seja
atingida por destroços em caso
de tremor. Mendoza conta com
52 praças e três parques.
A cidade respira vinho. Nos
hotéis, principalmente, há
muitos objetos para degustação, como taças e saca-rolhas.
Também é possível encontrar
produtos feitos de vinho: xampu, loções e sobremesas são os
mais comuns. Apesar disso, no
verão não é muito fácil encontrar os moradores bebendo o
fermentado de uva. A bebida
mais consumida é a cerveja
(Quilmes, Andes ou Iguana).
O enoturismo é o mais forte
da região. Para acompanhar,
boas comidas, como a parrillada (churrasco com corte argentino) e as empanadas. Também
é possível encontrar restaurantes italianos -como o Francesco-, franceses e muitas cadeias
de fast food.
O turismo de aventura é bastante presente. No frio ou no
calor chove pouco na região. Os
esportes movimentam a parte
mais radical: esqui, rafting, escalada, tirolesa, rapel, trekking,
escaladas, mountain bike e cavalgadas estão entre as modalidades oferecidas.
O inverno é frio e seco, com
temperatura média abaixo dos
10C. No verão, a temperatura
média fica em torno de 25C.
Mas mesmo na estação mais
quente, nas montanhas a temperatura pode chegar aos 2C
de dia, com o céu aberto.
Kleber Bonjoan viajou a convite da companhia
aérea Lan
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