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BRASIL/JAPÃO
Torneio é chance de subir no ranking
Para chegar ao nível máximo do sumô, lutador precisa de vitórias e de aprovação de entidade
DO ENVIADO ESPECIAL A TÓQUIO
Os seis torneios japoneses de
sumô levam, cada um, 15 dias
para terminar. É neles que os
rikishi galgam postos na hierarquia da modalidade.
Entre os cerca de 800 rikishi
em ação no Japão, há duas
grandes divisões: Maezumo e
Makuuchi (profissional).
Na primeira, os competidores têm sete lutas em 15 dias.
Precisam de quatro vitórias ou
mais para subir de ranking.
Na divisão profissional, é necessário lutar uma vez por dia.
E a nota de corte para promoção é de oito triunfos.
O mecanismo funciona nos
dois sentidos. Isto é, vale também para rebaixamento de ranking, no caso de um rikishi encerrar o torneio com mais derrotas que vitórias.
A exceção é apenas no ponto
mais alto da hierarquia: o chamado yokozuna (grande campeão) não pode ser rebaixado.
Para chegar lá é necessário
ser ozeki (campeão). Para tanto, o rikishi precisa ostentar 33
vitórias em três torneios.
Então, a Associação Japonesa de Sumô promove uma reunião para deliberar se deve ou
não haver a promoção, que não
é automática.
Galgando o topo
Para chegar a yokozuna, é necessário vencer 27 confrontos
em dois torneios. Então, a associação e o conselho de yokozunas decidirão sobre a promoção
ao estágio máximo do sumô.
O título existe há cerca de
300 anos e apenas 69 rikishi o
alcançaram até hoje.
Nesse estágio da carreira,
não há rebaixamento de ranking. Mas se o yokozuna começar a perder seguidamente, a
punição é até mais grave que
rebaixamento de ranking: ele é
obrigado a se aposentar.
Início de competição
Neste final de semana, no
terceiro torneio do ano, marcado para Tóquio, o yokozuna
Asashoryu (1,85 m de altura e
147 kg) disputará sua 32ª competição com o status atual.
O mongol é o oitavo atleta
que mais competições disputou na graduação máxima.
O primeiro colocado na lista
é o aposentado Kitanoumi, que
lutou 63 torneios como yokozuna, entre 1974 e 1985.
O outro yokozuna em atividade, Hakuho Sho (1,92 m de
altura e 155 kg), também é da
Mongólia.
(LUÍS FERRARI)
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