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CORES DA CIDADE
São 17 mil restaurantes, do ultracaro e chique Per Se, ao velho Oyster Bar, especializado em frutos do mar
Até os considerados "sujinhos" têm estofo na Big Apple
DA REDAÇÃO
Na Big Apple, a comilança está entre os pecados capitais. Segundo Tim Zagat, o mais conhecido crítico gastronômico
nova-iorquino, os 17 mil restaurantes da metrópole servem
93 tipos de comida, refletindo a
opulência e as diferenças étnicas da metrópole. Dos chineses
sujinhos de Chinatown às cantinas de Little Italy, passando
por estabelecimentos típicos
em Greenwich Village, Nova
York esbanja vitalidade gastronômica -a preços módicos.
No entorno de Bleeker
Street, no Village, acessível pela
estação Houston de metrô, que
desembarca nas cercanias da
Sexta Avenida, a Avenida das
Américas, a loja de especiarias,
queijos e apetrechos de cozinha
Murrays Cheese (www.murraycheese.com, tel. 00/xx/1/212/24-3189) não é propriamente um restaurante, mas um
empório, onde são promovidas
degustações de vinhos e comidinhas em dias determinados.
Tradicional, o japonês Mitsukoshi, na 461 Park Avenue
(tel. 00/xx/1/212/935-6444),
pertence à loja de Tóquio. Entre os novos e chiques, o franco-nipônico Asiate (tel. 00/
xx/1/212/805-8801), no hotel
Mandarin Oriental, dentro do
Time Warner Center, se destaca pelas inovações e pela vista
do Central Park.
No mesmo prédio, outros
restaurantes de luxo fazem a
alegria dos mais endinheirados. Entre eles o Masa (www.masany.com), que recebe diariamente ingredientes vindos
do Japão. Mas o mais festejado
restaurante do complexo é o
ultracaro e contemporâneo Per
Se (www.perseny.com), do
grupo do bistrô californiano
French Laundry, onde reservar
mesa pode levar mais de mês.
Ali, outro local moderno é o
Café Gray.
No outro extremo, entre as
opções populares e atávicas, o
Oyster Bar faz a festa de quem
gosta de frutos do mar. Dentro
da Grand Central Station, o
principal entroncamento de
ferrovias e de metrô, esse local
(www.oysterbarny.com), no
subsolo, foi fundado em 1913.
Outro local histórico, o Manganaro's (www.manganaros.com), na 488 Ninth Avenue, entre as ruas 37 e 38, é
pouco mais que um empório,
onde, no fundo, há comida italiana, frios, tudo muito simples.
Mas o local é de 1893 -e até o
cantor lírico Enrico Caruso já
comeu lá um dia.
Quem tem fome de ver e ser
visto encontra, dentro do MoMA, o Museum of Modern Art,
na 11 W. 53rd St., um restaurante novo, o The Modern, onde canapés e drinques são pretextos para a badalação.
(SILVIO CIOFFI)
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