|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Em 1996, chef abriu em AL bistrô peruano
Wanchako "educou" paladar dos clientes
DE SÃO PAULO
"Precisei educar o paladar
das pessoas para o sabor peruano". A frase é da chef Simone Bert, 47, dona do restaurante Wanchako
(www.wanchako.com.br),
em Maceió, aberto em 1996.
Casada com um peruano,
Simone aprendeu os segredos daquela culinária com a
sogra. Nas viagens que fazia
com a família ao Peru, descobriu os produtos. E se apaixonou. "Quando abri o Wanchako ninguém no Brasil falava em comida peruana."
Mas atrair clientes dispostos a descobrir um sabor diferente foi somente um dos
obstáculos de Simone.
Há ingredientes que não
são encontrados no Brasil,
como a pimenta peruana. E
peixes que só vivem no Pacífico. Desde então, o que é
possível trazer do Peru, ela
traz. O que não dá, adapta.
"O limão peruano, por exemplo, é mais ácido. Por isso, os
cubinhos de peixe no Brasil
precisam ficar dois minutinhos a mais em contato com
o caldo do limão."
Abrir uma casa em São
Paulo está nos planos. Mas,
por enquanto, a chef trabalha em outro projeto: aulas
de comida peruana, dadas
no restaurante.
(PPR)
FOLHA.com
Veja receitas de pratos
típicos peruanos
folha.com.br/tu762928
Texto Anterior: Ceviche! Próximo Texto: Detalhes do restaurante: Wanchaco Índice
|