São Paulo, quinta-feira, 08 de julho de 2010

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Em 1996, chef abriu em AL bistrô peruano

Wanchako "educou" paladar dos clientes

DE SÃO PAULO

"Precisei educar o paladar das pessoas para o sabor peruano". A frase é da chef Simone Bert, 47, dona do restaurante Wanchako (www.wanchako.com.br), em Maceió, aberto em 1996.
Casada com um peruano, Simone aprendeu os segredos daquela culinária com a sogra. Nas viagens que fazia com a família ao Peru, descobriu os produtos. E se apaixonou. "Quando abri o Wanchako ninguém no Brasil falava em comida peruana." Mas atrair clientes dispostos a descobrir um sabor diferente foi somente um dos obstáculos de Simone.
Há ingredientes que não são encontrados no Brasil, como a pimenta peruana. E peixes que só vivem no Pacífico. Desde então, o que é possível trazer do Peru, ela traz. O que não dá, adapta.
"O limão peruano, por exemplo, é mais ácido. Por isso, os cubinhos de peixe no Brasil precisam ficar dois minutinhos a mais em contato com o caldo do limão."
Abrir uma casa em São Paulo está nos planos. Mas, por enquanto, a chef trabalha em outro projeto: aulas de comida peruana, dadas no restaurante.

(PPR)

FOLHA.com
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