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Até comandante da embarcação ainda é o mesmo
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MINAS
A restauração do vapor
Benjamim Guimarães
preservou quase todas as
estruturas originais. Foram substituídas a caldeira e a tubulação por novos
mecanismos equivalentes
aos originais. A carcaça de
madeira é original.
O barco é movido por
uma caldeira aquecida por
uma fornalha à lenha.
Dentro da caldeira, há 78
tubos por onde passa a
água, que ferve e evapora.
E é esse vapor que move
duas grandes hastes que
fazem a roda de popa girar
e mover o Benjamim Guimarães. A velocidade de
navegação é de 17 km/h rio
abaixo e 9 km/h rio acima.
Hoje, toda a madeira
queimada na enorme fornalha à lenha que esquenta a caldeira é de reflorestamento. "O mundo mudou muito nos últimos
anos", atesta o comandante da embarcação, Cassiano José de Castro, 78.
Como quase todo o barco, a tripulação é praticamente a original. O comandante, inclusive.
O vapor -de 44 m de
comprimento por 8 m de
largura- pifou de vez em
1986. Voltou a fazer passeios pelo rio em 2004
-percorria um trajeto de
três horas nos arredores
de Pirapora. E, há um mês,
recebeu aval para voltar a
fazer viagens longas.
Com 14 cabines, todas
com beliche e capacidade
para duas pessoas, o barco
tem 24 tripulantes.
Pacote
A partir de fevereiro de
2008, a Paradiso Viagens e
Turismo (www.paradisoturismo.com.br) começa
a vender o pacote de viagem a bordo do vapor. O
roteiro de seis dias -em
que o navio sai de Pirapora vai até São Romão e volta- custará R$ 2.880 por
pessoa em cabine dupla. O
preço inclui pensão completa e traslado de Belo
Horizonte a Pirapora. O
aéreo até a capital mineira
não está incluído.
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