São Paulo, quinta-feira, 08 de novembro de 2007

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Até comandante da embarcação ainda é o mesmo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MINAS

A restauração do vapor Benjamim Guimarães preservou quase todas as estruturas originais. Foram substituídas a caldeira e a tubulação por novos mecanismos equivalentes aos originais. A carcaça de madeira é original.
O barco é movido por uma caldeira aquecida por uma fornalha à lenha. Dentro da caldeira, há 78 tubos por onde passa a água, que ferve e evapora.
E é esse vapor que move duas grandes hastes que fazem a roda de popa girar e mover o Benjamim Guimarães. A velocidade de navegação é de 17 km/h rio abaixo e 9 km/h rio acima.
Hoje, toda a madeira queimada na enorme fornalha à lenha que esquenta a caldeira é de reflorestamento. "O mundo mudou muito nos últimos anos", atesta o comandante da embarcação, Cassiano José de Castro, 78.
Como quase todo o barco, a tripulação é praticamente a original. O comandante, inclusive.
O vapor -de 44 m de comprimento por 8 m de largura- pifou de vez em 1986. Voltou a fazer passeios pelo rio em 2004 -percorria um trajeto de três horas nos arredores de Pirapora. E, há um mês, recebeu aval para voltar a fazer viagens longas.
Com 14 cabines, todas com beliche e capacidade para duas pessoas, o barco tem 24 tripulantes.

Pacote
A partir de fevereiro de 2008, a Paradiso Viagens e Turismo (www.paradisoturismo.com.br) começa a vender o pacote de viagem a bordo do vapor. O roteiro de seis dias -em que o navio sai de Pirapora vai até São Romão e volta- custará R$ 2.880 por pessoa em cabine dupla. O preço inclui pensão completa e traslado de Belo Horizonte a Pirapora. O aéreo até a capital mineira não está incluído.


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