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Safári, vinho e surfe estão na lista de quem visita o país, que, em 2010, espera mais turistas para a Copa
África do Sul se aproxima do gosto verde-amarelo
Flávio Florido/Folha Imagem
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Sul-africano vende badulaques folclóricos em feira livre na Cidade do Cabo |
DA REDAÇÃO
O continente africano é mais
próximo do que se imagina. O
tempo de vôo de São Paulo para
a África do Sul -especificamente para Johannesburgo,
cerca de oito horas- é menor
do que para destinos na Europa. Além da rica vida selvagem
e dos tradicionais safáris, que
tanto atraem visitantes, o país
multirracial de 45 milhões de
habitantes, terra do rúgbi e do
críquete, se prepara para dar as
boas-vindas aos fãs de futebol,
hospedando a Copa de 2010.
Em 1994, quando ocorreram
as primeiras eleições democráticas, a África do Sul recebia 3
milhões de visitantes estrangeiros/ano. No ano passado,
cerca de 7,4 milhões de turistas
aportaram no país, um número
10% maior que 2004.
Ao ser sede da próxima Copa,
em quatro anos, a África do Sul,
que hoje tem contra si índices
de violência altos, terá a oportunidade de consolidar sua posição como grande pólo turístico internacional.
Hoje, encanta surfistas, enófilos e aqueles que querem participar de um safári fotográfico
em uma das reservas, chamadas "game lodges" -e avistar os
"cinco grandes": leão, leopardo,
elefante, rinoceronte e búfalo.
Eles podem ser vistos no parque Kruger -na Província de
Transvaal, a 500 km de Johannesburgo- ou nas propriedades luxuosas contíguas a essa
reserva -caso de MalaMala,
Sabi Sabi e Serengeti, aos quais
se chega fazendo escala na cidade de Skukuza.
Em Durban, na Província de
KwaZulu-Natal, as ondas de
Marine Parade, no oceano Índico, são perfeitas para o surfe;
já nos arredores da Cidade do
Cabo, na Província do Cabo, há
uma tradicional região vinícola.
Escala obrigatória, Johannesburgo -na Província de
Gauteng- é uma metrópole algo violenta. Quem aproveita a
estada para compras acha no
shopping Sandton, no distrito
homônimo, 450 lojas, bons restaurantes e um hotel InterContinental. Ali, quem planeja fazer safári acha roupas cáqui: camisas reforçadas, bonés com
proteção para orelha e nuca.
Também Soweto, a 15 km de
Johannesburgo, o grande subúrbio negro, que cresceu nos
anos do apartheid, mostra sua
nova face, com casas extravagantes e outras pobres, além do
museu que reúne documentos
de uma África do Sul que a democracia -e lideranças como
Frederik de Klerk e Nelson
Mandela- deixaram para trás.
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