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Exibição reúne notas de Picasso
DA EFE
As anotações, os estudos, as
cartas e muitos outros documentos reunidos pelo pintor Pablo Picasso (1881-1973) durante sua vida, que estavam guardados em diferentes casas e ateliês pelos quais
ele passou, poderão ser vistos pelo
público até 19 de janeiro no Museu Picasso de Paris.
O conjunto de cadernos, agendas, cartas, diários, recortes, croquis e fotografias dão uma nova
visão da obra e da vida do pintor,
escultor e ceramista malaguenho,
por funcionar como fiel testemunho de seu cotidiano.
É a primeira vez que o público
terá acesso a essa documentação,
que é fonte primeira de informação sobre o artista.
O arquivo que Picasso acumulou reflete a clara preocupação
que ele tinha com sua autobiografia, que, segundo especialistas,
beirava o limite da obsessão.
"Não basta conhecer as obras de
um artista. Há que se descobrir
quando ele as fazia, como, por
que e em quais circunstâncias",
diz o artista no livro "Conversas
com Picasso", de Henri Miller
Brassai, dando uma pista da motivação que o levou a reunir tanto
material a respeito de si próprio.
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