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São Paulo, segunda-feira, 10 de novembro de 2003

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Mostra de Armani provoca polêmica

HELOISA HELENA LUPINACCI
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A Royal Academy, em Londres, abriga até fevereiro no ano que vem uma exposição de roupas criadas pelo italiano Giorgio Armani (www.royalacademy.org.uk/giorgioarmani). A mostra, com 400 peças, foi para o Reino Unido após ter passado pelo Guggenheim de Nova York, onde iniciou sua trajetória de polêmicas.
Rumores de que Armani teria doado US$ 15 milhões para o museu apimentaram uma longa história de desavenças entre curadores que acham que lugar de vestidos é no museu e os que acham que as peças deveriam ficar restritas a passarelas e vitrines.
Apesar do terreno espinhoso, o Museu Nacional da Colômbia, em Bogotá, vai abrigar pela primeira vez uma exposição de moda a partir de quarta-feira.
A mostra contará com 85 vestidos e acessórios criados pelo francês Pierre Balmain e faz parte das comemorações dos 180 anos de fundação do museu.
Chamada "Pierre Balmain, Arquiteto da Moda - 1945-2002" (www.museonacional.gov.co/balmain.html), a mostra fica em cartaz até janeiro, quando vai para Medellín, onde acaba em abril.
Além das criações do estilista francês, há desenhos de Eric Mortensen, Hervé Pierre Braillard e Oscar de la Renta, que criaram na casa Balmain em épocas distintas.
Balmain abriu sua "maison" em 1945, depois de ganhar experiência trabalhando em casas tradicionais, como a Molyneux. Suas criações fizeram sucesso imediato, pois, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, deixavam para trás os vestígios que o conflito tinha imprimido na moda, resultando em vestidos suntuosos.



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