|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Mostra de Armani provoca polêmica
HELOISA HELENA LUPINACCI
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A Royal Academy, em Londres,
abriga até fevereiro no ano que
vem uma exposição de roupas
criadas pelo italiano Giorgio Armani (www.royalacademy.org.uk/giorgioarmani). A mostra,
com 400 peças, foi para o Reino
Unido após ter passado pelo Guggenheim de Nova York, onde iniciou sua trajetória de polêmicas.
Rumores de que Armani teria
doado US$ 15 milhões para o museu apimentaram uma longa história de desavenças entre curadores que acham que lugar de vestidos é no museu e os que acham
que as peças deveriam ficar restritas a passarelas e vitrines.
Apesar do terreno espinhoso, o
Museu Nacional da Colômbia, em
Bogotá, vai abrigar pela primeira
vez uma exposição de moda a
partir de quarta-feira.
A mostra contará com 85 vestidos e acessórios criados pelo francês Pierre Balmain e faz parte das
comemorações dos 180 anos de
fundação do museu.
Chamada "Pierre Balmain, Arquiteto da Moda - 1945-2002"
(www.museonacional.gov.co/balmain.html), a mostra fica em
cartaz até janeiro, quando vai para Medellín, onde acaba em abril.
Além das criações do estilista
francês, há desenhos de Eric Mortensen, Hervé Pierre Braillard e
Oscar de la Renta, que criaram na
casa Balmain em épocas distintas.
Balmain abriu sua "maison" em
1945, depois de ganhar experiência trabalhando em casas tradicionais, como a Molyneux. Suas
criações fizeram sucesso imediato, pois, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, deixavam para trás os vestígios que o conflito
tinha imprimido na moda, resultando em vestidos suntuosos.
Texto Anterior: Giro pelo mundo dos museus: Prédio de Cuba revela história do chocolate Próximo Texto: Exibição reúne notas de Picasso Índice
|