São Paulo, quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Dubrovnik, cidade amuralhada, tem passado belicoso Em local estratégico, fortaleza croata enfrentou guerras até virar um aceso e disputado polo europeu de turismo Drible a fila para subir no muro que circunda a cidade e encerra vista privilegiada desse sítio geográfico estratégico DO ENVIADO AO MEDITERRÂNEO Visitar o centro e caminhar ao redor da muralha de pedra de Dubrovnik são os passeios locais mais tradicionais. Da ponta sul da Croácia, que beira o país, ao interior Bósnia e Herzegovina, a cidade é parada frequente de transatlânticos e muito visitada por turistas europeus. O percurso sobre as muralhas que circundam toda Dubrovnik tem cerca de dois quilômetros de extensão, atravessa torres e permite a vista do mar, de formações rochosas da arquitetura singular da cidade fortificada. Nem é preciso dar a volta completa se tiver pouco tempo: há diferentes pontos para a subida ou descida. Não se recomenda tentar a subida logo no ponto mais próximo à entrada da fortaleza, porque ela costuma ter filas mais longas. Tente dar uma volta pelo interior da cidadela primeiro. Só repare que, se estiver fazendo uma viagem pela Europa e estiver acostumado a usar euros para tudo, esse não é o dinheiro local. Assim, se não tiver feito câmbio, use cartão de crédito para as despesas: na moeda local, 70 kunas equivalem a € 10 (cerca de R$ 24), preço salgado, aliás, para quem passeia pelo muro que circunda a cidade. Entre os prédios históricos, o monastério Dominicano é uma referência e pode ser visto de longe por causa de sua torre. Próximo a um dos acessos à muralha, foi construído no século 14 e guarda um museu com pinturas religiosas. O palácio Sponza, cuja entrada custa o equivalente a € 4 (cerca de R$ 9,60), tem mostras de fotos e despojos de mártires que morreram "em defesa da cidade", numa alusão ao passado belicoso. E observe a fachada: o prédio do século 16, cujo pórtico renascentista tem janelas góticas, foi alfândega e Casa da Moeda e, hoje, é ocupado pelo Arquivo do Estado. (MK) Texto Anterior: Pacotes para a Europa Próximo Texto: 48 horas em Valencia Índice | Comunicar Erros

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