|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
UM LUGAR AO SUL
Agenda cheia de shows afasta clima de faroeste na noite
Novas casas e festival buscam catalisar vida noturna da capital para empatar com Balneário Camboriú
DO ENVIADO ESPECIAL A SANTA CATARINA
Mesmo tendo quatro vezes
mais pessoas do que Balneário
Camboriú, cerca de 400 mil
contra 100 mil habitantes, Florianópolis talvez seja menos
festiva e notívaga. Mas a ilha
quer tirar o atraso. O clima de
faroeste deve começar a se restringir a alguns dias da baixa
temporada.
Em novembro, o grupo Black
Eyed Peas tocou na cidade. No
próximo dia 20 é a vez dos cantores Ben Harper e Donavon
Frankenreiter. No último fim
de semana, a cantora Fernanda
Porto fez shows gratuitos na
praia de Jurerê e na praia Brava. O show na Brava foi simultâneo ao de dois DJs na praia
Mole. É o projeto Sunset, que
segue nos próximos domingos.
Na praia da Joaquina, há raves desde o ano passado na
Green Park (www.greenparkmusic.com.br), opção de música eletrônica aos sábados. O
som quase alcança o de um
sambão próximo, o De Raiz
(tel.: 0/xx/48/3232-0181), que
custa entre R$ 5 e R$ 15 e é reverenciado por um público
universitário desencanado.
Contrastante com o De Raiz
é o também cheio Confraria
das Artes (www.confrariadasartes.com.br), na Lagoa da
Conceição, espaço que funciona como restaurante, antiquário e casa noturna, entre outros
atrativos. O ingresso feminino
custa de R$ 20 a R$ 40, e o masculino, de R$ 40 a R$ 100 (o
preço sobe à medida que a casa
enche). Uma curiosidade é que
se pode comprar lustres, sofás
e tudo mais que se vê e usufrui
em plena noite. Outra são os
cem cartões que a casa distribuiu para meninas da ilha entrarem de graça e garantirem o
colorido local.
Cerca de quatro quilômetros
separam o De Raiz do Confraria das Artes, e neles o repertório de casas se expande. Perto
do De Raiz pode-se subir o
morro da Mole e ir ao Latitude
(www.latitude27.com.br),
aberto desde 1994 e com vista
panorâmica da Lagoa.
Na avenida das Rendeiras,
adiante, há o Café do Sol, onde
ouve-se black music e hip-hop.
A casa trouxe fôlego ao inverno
ilhéu e sexta-feira é um dos
seus melhores dias.
Já no centrinho da Lagoa há
o predomínio de barzinhos,
mas há pistas em alguns. Saindo do centrinho, pouco antes
de chegar ao Confraria das Artes dança-se forró ou samba-rock no La Pedrera (www.lapedrerafloripa.com.br).
No norte, há duas danceterias grandes, com filas intermináveis após a meia-noite: Ilha
do Cascaes (www.ilhadocascaes.com.br), na praia do Santinho, e El Divino Club
(www.eldivinobrasil.com.br), no caminho para Jurerê. Na praia de mesmo nome,
a casa funciona como uma
"meia-balada" e restaurante, e
na avenida Beira Mar como
danceteria, onde o El Divino
resiste como referência na noite da cidade desde 1998, boa
parte desse tempo sob o nome
Café Cancun.
Um ritmo que segue com gás
em Floripa é o pagode. Festas
em casas maiores, com estrutura montada para centenas de
pessoas e bebidas incluídas no
ingresso, começam à tarde e
oferecem cinco ou seis grupos,
a maioria local. Geralmente, há
outra pista ao som de eletrônica. É caso da festa do Anjinho
(www.festadoanjinho.com.br), que acontece algumas vezes por ano na Barra da Lagoa.
(THIAGO MOMM)
Texto Anterior: Florianópolis vira a capital das baladas neste verão Próximo Texto: Pacotes para Florianópoles, com aéreo Índice
|