São Paulo, quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

UM LUGAR AO SUL

Agenda cheia de shows afasta clima de faroeste na noite

Novas casas e festival buscam catalisar vida noturna da capital para empatar com Balneário Camboriú

DO ENVIADO ESPECIAL A SANTA CATARINA

Mesmo tendo quatro vezes mais pessoas do que Balneário Camboriú, cerca de 400 mil contra 100 mil habitantes, Florianópolis talvez seja menos festiva e notívaga. Mas a ilha quer tirar o atraso. O clima de faroeste deve começar a se restringir a alguns dias da baixa temporada.
Em novembro, o grupo Black Eyed Peas tocou na cidade. No próximo dia 20 é a vez dos cantores Ben Harper e Donavon Frankenreiter. No último fim de semana, a cantora Fernanda Porto fez shows gratuitos na praia de Jurerê e na praia Brava. O show na Brava foi simultâneo ao de dois DJs na praia Mole. É o projeto Sunset, que segue nos próximos domingos.
Na praia da Joaquina, há raves desde o ano passado na Green Park (www.greenparkmusic.com.br), opção de música eletrônica aos sábados. O som quase alcança o de um sambão próximo, o De Raiz (tel.: 0/xx/48/3232-0181), que custa entre R$ 5 e R$ 15 e é reverenciado por um público universitário desencanado.
Contrastante com o De Raiz é o também cheio Confraria das Artes (www.confrariadasartes.com.br), na Lagoa da Conceição, espaço que funciona como restaurante, antiquário e casa noturna, entre outros atrativos. O ingresso feminino custa de R$ 20 a R$ 40, e o masculino, de R$ 40 a R$ 100 (o preço sobe à medida que a casa enche). Uma curiosidade é que se pode comprar lustres, sofás e tudo mais que se vê e usufrui em plena noite. Outra são os cem cartões que a casa distribuiu para meninas da ilha entrarem de graça e garantirem o colorido local.
Cerca de quatro quilômetros separam o De Raiz do Confraria das Artes, e neles o repertório de casas se expande. Perto do De Raiz pode-se subir o morro da Mole e ir ao Latitude (www.latitude27.com.br), aberto desde 1994 e com vista panorâmica da Lagoa.
Na avenida das Rendeiras, adiante, há o Café do Sol, onde ouve-se black music e hip-hop. A casa trouxe fôlego ao inverno ilhéu e sexta-feira é um dos seus melhores dias.
Já no centrinho da Lagoa há o predomínio de barzinhos, mas há pistas em alguns. Saindo do centrinho, pouco antes de chegar ao Confraria das Artes dança-se forró ou samba-rock no La Pedrera (www.lapedrerafloripa.com.br).
No norte, há duas danceterias grandes, com filas intermináveis após a meia-noite: Ilha do Cascaes (www.ilhadocascaes.com.br), na praia do Santinho, e El Divino Club (www.eldivinobrasil.com.br), no caminho para Jurerê. Na praia de mesmo nome, a casa funciona como uma "meia-balada" e restaurante, e na avenida Beira Mar como danceteria, onde o El Divino resiste como referência na noite da cidade desde 1998, boa parte desse tempo sob o nome Café Cancun.
Um ritmo que segue com gás em Floripa é o pagode. Festas em casas maiores, com estrutura montada para centenas de pessoas e bebidas incluídas no ingresso, começam à tarde e oferecem cinco ou seis grupos, a maioria local. Geralmente, há outra pista ao som de eletrônica. É caso da festa do Anjinho (www.festadoanjinho.com.br), que acontece algumas vezes por ano na Barra da Lagoa. (THIAGO MOMM)


Texto Anterior: Florianópolis vira a capital das baladas neste verão
Próximo Texto: Pacotes para Florianópoles, com aéreo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.