Há mais de dez opções em menos de dois quilômetros; música eletrônica predomina nas pistas locais

DO ENVIADO ESPECIAL A SANTA CATARINA

Balneário Camboriú é tão baladeira que há até mesmo uma estátua de Cristo iluminando a vida noturna local. A 154 m de altura, o Cristo Luz é parecido com o Redentor carioca, mas o seu braço esquerdo, em vez de aberto, segura um holofote que joga fachos de luz pela cidade -exatamente como algumas boates quando abrem.
No canto direito da orla, na parte chamada Barra Sul, o Baturité (www.baturite.com.br) está aberto desde 1976, enquanto raros clubes noturnos catarinenses resistem mais de dez anos. São três ambientes -música eletrônica, banda ao vivo e com sons variados. À sua esquerda fica o Ibiza (www.ibizaclub.com.br), que já funcionou em Florianópolis, mas acabou se estabelecendo em Balneário e recebeu, em fevereiro do ano passado, o DJ inglês Fatboy Slim, um dos melhores do mundo. E à direita do Baturité abriu, em dezembro, a T-58, onde também predomina a música eletrônica.
O mesmo tipo de som toca a 300 metros dali, no Case Music (www.casemusic.com.br). Mas dá vez à música ao vivo no General Hamm (www.generalhamm.com.br), um transbordante happy hour local que é vizinho do Case.
Caminhando mais 450 metros nessa trilha surge o Deseo Lounge (www.deseolounge.com.br), casa com sonzinho mais leve e cozinha do Mediterrâneo, no andar de cima, e pista com eletrônica, no de baixo. O clube fica ao lado do Expresso (tel.: 0/xx/47/ 3361-6170), happy hour também abarrotado e que se notabiliza pelos chopes de trigo (da Eisenbahn, que custa R$ 3,80).
Perto dali, mas na rua de trás da orla, o Faroeste Country Bar foi inaugurado em dezembro e fica emparedado com o Djunn (www.djunn.com.br), casa que mantém um sushi-bar no mezanino e toca hip hop, house music, pop-rock.
Quarta é dia de pagode no Armazen Music Hall (tel.: 0/ xx/47/3361-8692), para quem voltar à avenida Atlântica.
No dia 27, Mano Brown fará show em Balneário Camboriú. O público local não é exatamente o que lota shows assim. Praianos sossegados ou indies são minoria -estão mais ao sul do litoral catarinense. Há baladeiros profissionais, que alugam casa com amigos e ao meio-dia já estão estacionados bebendo e esgoelando o som da camionete. Nas pistas eletrônicas, há playboys, patricinhas e, acima de qualquer rótulo, quem sai em Balneário, porque ali é o mais festeiro dos lugares.

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