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FIM DE FÉRIAS, TRALHA EM ORDEM
Equipamento de mergulho autônomo deve ser levado para manutenção especializada uma vez por ano
Traje de neoprene não pode ser dobrado
DA REPORTAGEM LOCAL
Aos 15 anos, Ivan de Mattos
começou a mergulhar. Hoje,
aos 29 anos, o engenheiro químico, é um "expert". Conforme
a paixão pelo esporte ia crescendo, ele ia comprando os
equipamentos necessários.
Agora, tem quase tudo -roupa de neoprene, colete equilibrador, regulador, máscara, nadadeiras, snorkel e faca. Ainda
faltam alguns itens, como o cilindro. Mas manter todo o
equipamento requer tempo.
Recentemente, ele e a mulher, a arquiteta Fernanda Nogueira, 25, caíram nas águas de
Paraty (litoral sul fluminense).
Já no barco, após o mergulho
autônomo (com cilindro), lavaram tudo com água doce. E, de
volta a São Paulo, onde moram,
terminaram o serviço: além de
lavar tudo de novo com água,
passaram silicone nas mangueiras do regulador e deixaram as roupas secando em cabides pendurados no varal.
"Sempre fui cuidadoso com
os equipamentos", afirma.
"Quem tem sabe quanto custa."
E quanto é? Ele diz ter pago
R$ 12 mil nos equipamentos
dele e da mulher, juntos. Além
dos cuidados em casa, uma vez
por ano ele leva o colete e o regulador em uma empresa especializada em manutenção.
Tantos cuidados são mesmo
necessários? "Sim, são." É o que
afirma Gustavo Menezes, 35,
dono da escola ADV Mergulho.
"Cuidar das coisas de mergulho
é como revisão de carro. Tem
de fazer", diz. A lavagem com
água doce é essencial porque,
segundo ele, evita o envelhecimento dos materiais. E mandar
o equipamento de mergulho
autônomo a uma empresa especializada garante o bom funcionamento. "Quem mergulha
muito deve levar uma vez por
ano."
(LUISA ALCANTARA E SILVA)
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