DA REPORTAGEM LOCAL

Como no equipamento de mergulho, a recomendação para a prancha de surfe e apetrechos de outros esportes marítimos, como o bodyboard, é lavá-la após o uso com água doce.
Isso porque a água do mar resseca a prancha, amarelando-a e tornando-a velha mais rapidamente. E, antes de guardá-la, jogue pó de poliuretano -o material da prancha- sobre a parafina e passe um pano.
"Assim, não fica resto de parafina na prancha, que pode derreter e grudar na capa", afirma João Fernando Lanças, 45, surfista há 30 anos e diretor comercial de uma loja de artigos para surfe. Depois de guardada na capa, o ideal é colocar a prancha em um suporte específico, vendido a cerca de R$ 50.
Para quem quebrou a prancha, má notícia: qualquer rachadura pode mudar o ponto de equilíbrio do equipamento.
Para aqueles que gostam de surfar apenas nas férias, como hobby, tudo bem, mas, para aqueles que querem se tornar craques, qualquer probleminha no equilíbrio já deve ser motivo para comprar outra.
Se você não se enquadra no perfil "quero ser um surfista profissional", leve-a a uma oficina de reparos, onde a manutenção correta será feita.
O advogado ambiental Luiz Eduardo Frei, 35, que pratica surfe e bodyboard há mais de 20 anos, dá uma dica: "Tirar o "leash" [cordinha que liga a prancha ao calcanhar do praticante] e lavá-lo separadamente ajuda na durabilidade da peça". De acordo com ele, se isso for feito, "não fica nada de areia nem de sal, e a prancha vai durar mais". (LAS)


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