São Paulo, quinta-feira, 11 de maio de 2006

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OUTONO CATARINENSE

Diversão na capital gira em torno da lagoa, que mistura pedalinho, comida mexicana e casa de forró

Conceição monopoliza atenções em Floripa

GISELE PUNGAN
ENVIADA ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS

São 42 praias, mas a rainha de da cidade ainda é a lagoa. No centro da ilha, a lagoa da Conceição é o local onde todos se encontram e onde tudo é encontrado.
Badalação e sossego, natureza e infra-estrutura, público alternativo e mainstream. Apesar da expansão populacional acelerada -de 1980 a 2000, o crescimento foi de 4,77% ao ano, mais do que o dobro da média estadual-, há espaço para todo mundo no point número um de Florianópolis.
É fácil montar um roteiro de 24 horas sem cruzar as montanhas que rodeiam a lagoa.

Dia e noite
A manhã na orla, com clima ameno, convida a caminhadas e corridas, e há pedalinhos e caiaques para alugar no final da avenida das Rendeiras, que contorna 2 km da margem da Conceição.
Aproveitando a paisagem, o almoço também pode ser na avenida das Rendeiras, com restaurantes voltados para a lagoa. A especialidade são os frutos do mar, e a dica é a seqüência de camarão.
A abundância é comparável aos rodízios de carne: dependendo do restaurante, podem ser servidos até 700 gramas de camarões, mais acompanhamentos e filé de peixe.
Vários restaurantes da avenida das Rendeiras servem a seqüência: R$ 47 no Barracuda Grill, R$ 45 no Casa do Chico, R$ 44 no Maria Farinha, por exemplo -sempre para duas pessoas.
Com o estômago forrado, a sombra das árvores à beira da lagoa embala uma soneca. Quando o calor está menos agressivo, é hora de ir à praia. Perto da lagoa há opções bem servidas de ônibus. Na avenida das Rendeiras passam linhas que vão à praia Mole, à Joaquina e à Barra da Lagoa a cada 20 minutos.
Na Mole, o mar agitado atrai surfistas e público jovem. Na Joaquina, as ondas também são generosas, mas o espaço é mais democrático: surfistas, famílias, jovens e crianças se misturam nos 3 km de faixa de areia. Já a Barra é uma opção de mar mais calmo. Por ser mais distante, é menos badalada, mas está longe de ser uma praia tranqüila: nos fins de semana de sol está sempre lotada. Todas as praias têm bares e restaurantes à beira do mar. Cadeiras e guarda-sóis podem ser alugados por R$ 10 pelo dia todo.
Para aproveitar o entardecer na praia, é importante levar agasalhos, pois, no fim do dia, quando o vento que bate em toda a ilha não é mais aplacado pelo sol, a temperatura cai, especialmente nesta época do ano.
À noite, a lagoa não pára. A partir das 21h chegam centenas de ilhéus para a happy-hour, para jantar ou para uma balada. O espaço é eclético: há comida mexicana (R$ 14,50, uma porção de tacos, no Café do Sol; tel. 0/xx/48/ 3232-9754), japonesa (R$ 42, um combinado de sushi para duas pessoas no Miyoshi; tel. 0/xx/48/ 3232-5959) e francesa (R$ 10,50, um crepe suzette, na Creperia do Degrau; tel. 0/xx/48/3232-8697).
Se sobrar fôlego, termine a noite dançando: o La Pedreira (0/xx/ 48/3232-8141) toca forró e tem ambiente animado. O John Bull Pub (0/xx/48/3232-8535) costuma ter bons shows de rock ao vivo nos fins de semana, e o Latitude 27 (0/xx/48/3232-5841) é freqüentado por universitários e tem trilha comandada por DJs.


Gisele Pungan viajou a convite da CVC


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