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OUTONO CATARINENSE
Diversão na capital gira em torno da lagoa, que mistura pedalinho, comida mexicana e casa de forró
Conceição monopoliza atenções em Floripa
GISELE PUNGAN
ENVIADA ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS
São 42 praias, mas a rainha de
da cidade ainda é a lagoa. No centro da ilha, a lagoa da Conceição é
o local onde todos se encontram e
onde tudo é encontrado.
Badalação e sossego, natureza e
infra-estrutura, público alternativo e mainstream. Apesar da expansão populacional acelerada
-de 1980 a 2000, o crescimento
foi de 4,77% ao ano, mais do que o
dobro da média estadual-, há
espaço para todo mundo no point
número um de Florianópolis.
É fácil montar um roteiro de 24
horas sem cruzar as montanhas
que rodeiam a lagoa.
Dia e noite
A manhã na orla, com clima
ameno, convida a caminhadas e
corridas, e há pedalinhos e caiaques para alugar no final da avenida das Rendeiras, que contorna 2
km da margem da Conceição.
Aproveitando a paisagem, o almoço também pode ser na avenida das Rendeiras, com restaurantes voltados para a lagoa. A especialidade são os frutos do mar, e a
dica é a seqüência de camarão.
A abundância é comparável aos
rodízios de carne: dependendo do
restaurante, podem ser servidos
até 700 gramas de camarões, mais
acompanhamentos e filé de peixe.
Vários restaurantes da avenida
das Rendeiras servem a seqüência: R$ 47 no Barracuda Grill, R$
45 no Casa do Chico, R$ 44 no
Maria Farinha, por exemplo
-sempre para duas pessoas.
Com o estômago forrado, a
sombra das árvores à beira da lagoa embala uma soneca. Quando
o calor está menos agressivo, é
hora de ir à praia. Perto da lagoa
há opções bem servidas de ônibus. Na avenida das Rendeiras
passam linhas que vão à praia
Mole, à Joaquina e à Barra da Lagoa a cada 20 minutos.
Na Mole, o mar agitado atrai
surfistas e público jovem. Na Joaquina, as ondas também são generosas, mas o espaço é mais democrático: surfistas, famílias, jovens e crianças se misturam nos 3
km de faixa de areia. Já a Barra é
uma opção de mar mais calmo.
Por ser mais distante, é menos badalada, mas está longe de ser uma
praia tranqüila: nos fins de semana de sol está sempre lotada. Todas as praias têm bares e restaurantes à beira do mar. Cadeiras e
guarda-sóis podem ser alugados
por R$ 10 pelo dia todo.
Para aproveitar o entardecer na
praia, é importante levar agasalhos, pois, no fim do dia, quando
o vento que bate em toda a ilha
não é mais aplacado pelo sol, a
temperatura cai, especialmente
nesta época do ano.
À noite, a lagoa não pára. A partir das 21h chegam centenas de
ilhéus para a happy-hour, para
jantar ou para uma balada. O espaço é eclético: há comida mexicana (R$ 14,50, uma porção de tacos, no Café do Sol; tel. 0/xx/48/
3232-9754), japonesa (R$ 42, um
combinado de sushi para duas
pessoas no Miyoshi; tel. 0/xx/48/
3232-5959) e francesa (R$ 10,50,
um crepe suzette, na Creperia do
Degrau; tel. 0/xx/48/3232-8697).
Se sobrar fôlego, termine a noite
dançando: o La Pedreira (0/xx/
48/3232-8141) toca forró e tem
ambiente animado. O John Bull
Pub (0/xx/48/3232-8535) costuma ter bons shows de rock ao vivo
nos fins de semana, e o Latitude
27 (0/xx/48/3232-5841) é freqüentado por universitários e tem trilha comandada por DJs.
Gisele Pungan viajou a convite da CVC
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