São Paulo, segunda-feira, 11 de outubro de 2004

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QUEDA POR AVENTURA

Embora pareça simples à primeira vista, atividade nas alturas requer descontração e insistência

Arvorismo é mais que passeio no bosque

DA ENVIADA ESPECIAL A FOZ DO IGUAÇU (PR)

À primeira olhada, tudo parece muito simples: brincar entre árvores, passando por obstáculos a uma altura que varia de 4 m a 8 m.
Para praticar o arvorismo, a primeira parte é só para descontrair: o aventureiro passa pelos chamados elementos baixos, que são brinquedos a uma altura de 50 cm do chão, mas, na prática, não é tão simples seguir os passos e a ginga do instrutor. Essa fase dura cerca de 45 minutos e prepara o visitante para o espírito da atividade.
A etapa que vale, a dos elementos altos, é uma seqüência de 12 brinquedos distribuídos num circuito por dentro da mata que leva outros 45 minutos.
Seguro por uma corda -que, por vezes, vira sua mais fiel amiga-, o praticante vai ter de provar que equilíbrio é uma questão psicológica, assim como o detalhe do medo da altura, já que está bem preso por um cabo de aço, além de ser seguido, por terra, pelo instrutor, que vai dar a segurança na outra ponta da corda.
Os obstáculos variam de troncos móveis a paredes de escalada (com agarras em locais estratégicos) e redes nas quais você é a "aranha" (ou a presa), entre outros, como ter de se equilibrar em uma corda nada grossa. A cada brinquedo ultrapassado, um misto de alívio, adrenalina e curiosidade sobre a próxima tarefa.
No final, para tirar o fôlego e descer das alturas, há uma tirolesa de 25 m de extensão.
Para o arvorismo, é preciso ter mais de sete anos e ser maior de 1,40 m. De acordo com Massimo Desiati, 41, gerente comercial do Campo de Desafios Cânion Iguaçu, "até idosos praticam. Eles são geralmente estrangeiros, e já atendemos a um senhor de 70 anos".
A atividade, somada à tirolesa e ao "pulo do gato" -surpresa para quem chega ao final em busca de mais adrenalina-, custa R$ 80. (PAULA LAGO)

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