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CHINA
Hidrelétrica altera paisagem
Três Gargantas vivem queda no turismo
DA EFE
Mais de um ano após a barragem das Três Gargantas começar
a funcionar, já é sentida a queda
no turismo na região. A redução
do número de visitantes é atribuída ao fato de as quedas já não serem mais tão espetaculares.
As Três Gargantas (Qutang, Wu
e Xiling) formam um conjunto de
quedas-d'água que cobre um trecho de 192 km no curso médio do
rio Yang-tsé, o maior da Ásia.
Desde que esse projeto hidrelétrico, o maior do mundo, no qual
há empresas brasileiras envolvidas, teve sua barragem ativada,
em 2003, o nível da água subiu 73
metros, e as gargantas perderam
parte de seu encanto.
O número de visitantes atual
não é nem a metade da cifra de
anos anteriores. Segundo as agências de viagens em Chongqing, cidade de onde partem os cruzeiros
para o local, antes de a barragem
começar a funcionar, a zona era
visitada por 100 mil pessoas por
mês. Em julho e em agosto deste
ano, foram 42 mil e 30 mil visitantes respectivamente.
A submersão de Fengdu, cidade
às margens do rio Yang-tsé, conhecida como "fantasma" e célebre por abrigar templos para castigar os demônios, foi uma das
responsáveis pela perda da magia
do local. O dono do hotel Taohuanling declarou: "O negócio agora
está terrível, pois as gargantas,
que eram algo natural e bonito,
agora são uma coisa artificial".
O órgão de turismo de Chongqing culpa as agências de viagens
de decretar a morte do local no
ano passado, quando o promoveram com o slogan "A última
oportunidade de ver as Três Gargantas em sua versão original".
Fontes de turismo asseguram
que o número de viajantes estrangeiros se manteve, ainda que muitos façam o passeio por ele estar
incluído em tours a outros lugares, como Xian ou Pequim.
Dois famosos templos às margens do rio, com três séculos de
idade cada um, foram transportados para outras regiões, pois os
lugares onde eles estavam foram
inundados.
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