São Paulo, quinta-feira, 11 de novembro de 2010

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Uniforme, armas e maquetes levam a Museu do Exército

No mesmo local onde está o túmulo de Napoleão Bonaparte é possível conhecer o universo militar

Perto dali, Museu da Marinha, no Palácio Chaillot, oferece avista mais tradicional da Torre Eiffel

ENVIADO ESPECIAL A PARIS

No mesmo local em que jaz Napoleão Bonaparte, nos Invalides, está o Museu do Exército (Musée de l'Armée). E, claro, um repórter especializado em assuntos militares não pode deixar de peregrinar ali mais uma vez.
Como todo bom museu militar, tem grandes coleções de armas, uniformes e maquetes. A quantidade é tamanha que dá até para enjoar!
No mundo da moda militar, o que era ou não era "fashionable" também costumava vir de Paris. Os primeiros uniformes militares modernos surgiram com o Exército francês no século 17. E como dá para notar pelos detalhes das peças, a estética sempre ganhava do funcional.
No último andar do museu fica uma coleção que deve agradar mesmo a quem não tem tanto interesse no tema. Ali fica o Musée des Plans-Reliefs, museu de maquetes de cidades fortificadas.
Elas começaram a ser feitas no século 17 e serviam para representar os locais ao rei Luís 14 e seus ministros militares. A luz concentrada nas vitrines faz o lugar ser particularmente aprazível.
Quem tem este curioso fascínio pelo mundo das armas e guerras não pode deixar de ver a livraria especializada Armes et Collections (www.librairie-ac.com), na rua de Crussol. Ela afirma ser a maior livraria especializada em tema militar da Europa.
Quem vai ao Museu do Exército vai ao da Marinha. Este último tem a vantagem de ficar no Palácio Chaillot, de onde se tem a vista mais tradicional da Torre Eiffel.
Logo de cara se vê uma galeota que serviu a Napoleão. O destaque do museu são as grandes maquetes de navios, especialmente veleiros, e os quadros representando portos e batalhas navais. Há também vitrines com instrumentos náuticos e mesmo navios de brinquedo.

PARA OS ÍNTIMOS
E com isso chegamos a um dos pontos mais simpáticos da "minha" Paris: o jardim de Luxemburgo, "Luco" para os íntimos. O jardim inclui o Palais du Luxembourg, sede do Senado. Mas um dos locais mais simpáticos é o laguinho central. E, na opinião do velho repórter, ali fica o recanto mais charmoso da cidade, a Fonte de Maria de Médici. É uma fonte com um bocado de história.
O longo espelho d'água é rodeado por árvores, plátanos, que criam um ambiente de sombra, especialmente acolhedor no verão. Sentar-se nas cadeiras em volta é excelente pausa de quem flana.
(RICARDO BONALUME NETO)


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