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Uniforme, armas e maquetes levam a Museu do Exército
No mesmo local onde está o túmulo de Napoleão Bonaparte é possível conhecer o universo militar
Perto dali, Museu da Marinha, no Palácio Chaillot, oferece avista mais tradicional da Torre Eiffel
ENVIADO ESPECIAL A PARIS
No mesmo local em que jaz
Napoleão Bonaparte, nos Invalides, está o Museu do
Exército (Musée de l'Armée).
E, claro, um repórter especializado em assuntos militares
não pode deixar de peregrinar ali mais uma vez.
Como todo bom museu militar, tem grandes coleções
de armas, uniformes e maquetes. A quantidade é tamanha que dá até para enjoar!
No mundo da moda militar, o que era ou não era "fashionable" também costumava vir de Paris. Os primeiros
uniformes militares modernos surgiram com o Exército
francês no século 17. E como
dá para notar pelos detalhes
das peças, a estética sempre
ganhava do funcional.
No último andar do museu
fica uma coleção que deve
agradar mesmo a quem não
tem tanto interesse no tema.
Ali fica o Musée des Plans-Reliefs, museu de maquetes
de cidades fortificadas.
Elas começaram a ser feitas no século 17 e serviam para representar os locais ao rei
Luís 14 e seus ministros militares. A luz concentrada nas
vitrines faz o lugar ser particularmente aprazível.
Quem tem este curioso fascínio pelo mundo das armas
e guerras não pode deixar de
ver a livraria especializada
Armes et Collections
(www.librairie-ac.com), na
rua de Crussol. Ela afirma ser
a maior livraria especializada
em tema militar da Europa.
Quem vai ao Museu do
Exército vai ao da Marinha.
Este último tem a vantagem
de ficar no Palácio Chaillot,
de onde se tem a vista mais
tradicional da Torre Eiffel.
Logo de cara se vê uma galeota que serviu a Napoleão.
O destaque do museu são as
grandes maquetes de navios,
especialmente veleiros, e os
quadros representando portos e batalhas navais. Há
também vitrines com instrumentos náuticos e mesmo
navios de brinquedo.
PARA OS ÍNTIMOS
E com isso chegamos a um
dos pontos mais simpáticos
da "minha" Paris: o jardim
de Luxemburgo, "Luco" para
os íntimos. O jardim inclui o
Palais du Luxembourg, sede
do Senado. Mas um dos locais mais simpáticos é o laguinho central. E, na opinião
do velho repórter, ali fica o
recanto mais charmoso da cidade, a Fonte de Maria de
Médici. É uma fonte com um
bocado de história.
O longo espelho d'água é
rodeado por árvores, plátanos, que criam um ambiente
de sombra, especialmente
acolhedor no verão. Sentar-se nas cadeiras em volta é excelente pausa de quem flana.
(RICARDO BONALUME NETO)
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