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Água termal vale viagem ao interior
Passeio leva a catedral gótica feita no séc. 14
Berço de patrimônios -alguns deles tombados pela
Unesco- o interior da República Tcheca guarda um menu de atrações. Há bons passeios, em lugares que vão de
catedrais e vilas medievais a
castelos e estâncias termais
de águas medicinais.
Outro destaque de uma
passada no interior é o baixo
número de turistas por aquelas bandas, já que a maioria
dos visitantes acaba ficando
mesmo em Praga.
Na cidade de Kutná Hora
(www.kutnahora.cz), a
oeste de Praga, uma das atrações é o Ossário -para lá de
mórbido, mas badalado. Trata-se de uma pequena capela
do século 13, cuja decoração
interna foi feita com ossos de
40 mil pessoas de toda a Europa, enterradas durante séculos naquela região.
Lustres, símbolos e artefatos do local foram confeccionados com ossos humanos.
Menos assustadora, a visita à catedral gótica de Santa
Bárbara, uma imponente
construção do século 14 que
só foi finalizada no início do
século 20, põe o visitante em
contato com pinturas, vitrais
e estátuas renascentistas e
góticas que impressionam
pela conservação.
Ao lado da catedral está o
centro histórico de Kutná Hora, que remete às ancestrais
vilas medievais europeias.
VIAGEM MEDICINAL
Ainda na região da Boêmia, mais a leste de Praga, ficam duas estâncias termais:
a de Karlovy Vary
(www.karlovyvary.cz) e a
de Marianske Lazne
(www.marianskelazne).
A primeira é mais badalada e procurada por alemães,
austríacos e russos. É ainda
palco de um festival internacional de cinema realizado
anualmente em junho.
Sossegada, a segunda
atrai, principalmente, os
tchecos. Ambas oferecem
tratamentos com águas termais e alguns spas.
Saindo da região da Boêmia e seguindo para a Morávia, fica Litomysl (www.litomysl.cz), um pacato vilarejo que abriga cerca de 20
mil habitantes. O chamariz é
o palácio renascentista do século 16, com objetos de arte e
mobília antiga.
Na Morávia, a cidade de
Olomouc (www.tourismolomouc.cz) é uma das boas
surpresas da região. Misto de
cidade universitária e barroca, ela faz lembrar Ouro Preto, em Minas Gerais.
Entre as atrações, estão
muitas igrejas, as fontes e a
vida noturna. A agitação rola
graças às 22 repúblicas estudantis, que ficam lotadas durante o período letivo.
Quem se aventura pelo interior da República Tcheca
deve levar em conta que,
quanto mais o viajante se
afasta de Praga, menos os locais falam inglês e menos
aceitam pagamentos feitos
em euro. Os cartões de crédito são bem aceitos.
Com isso, vale procurar
por hotéis com atendimento
em inglês e trocar o dinheiro
antes de sair para explorar as
bucólicas paisagens do interior tcheco.
(ANDRÉ ZARA)
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