São Paulo, segunda-feira, 13 de janeiro de 2003

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Festas pagas dão tom pagão ao evento religioso

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Na década de 70, os trios elétricos começaram a participar da festa do Bonfim. Saíam após o cortejo e não subiam a colina da igreja.
Com isso ocorria um esvaziamento do cortejo religioso. Em 1998, os trios foram proibidos de participar da lavagem, por descaracterizar a tradição religiosa.
Então nasceu o Farol Folia, festa que acontecia no circuito Barra-Ondina, na orla marítima de Salvador, para agradar aos foliões que faziam -e ainda fazem- da Lavagem do Bonfim uma prévia do Carnaval e, principalmente, aos donos de blocos, que não queriam perder o faturamento com a venda de abadás para o evento.
Mas desde o ano passado o Farol Folia foi transferido e agora acontece no trecho que fica entre o Jardim de Alah e a Boca do Rio, também na orla. O Farol Folia deste ano acontece no próximo sábado, dia 18 de janeiro.
Mas há outras alternativas, no próprio dia da festa, para quem está mais interessado no lado profano do evento.
No mesmo ano de 1998, foi criado o Bonfim Light, festa paga realizada na Bahia Marina, na avenida Contorno, que começa à tarde, após a passagem do cortejo, e segue noite adentro, com shows de bandas de axé a pagode.
Neste ano, um outro espaço privado da Cidade Baixa está organizando uma festa nos moldes do Bonfim Light para atrair o público jovem. Trata-se do Axé Bonfim, que começa ao meio-dia no Píer Bahia, também na avenida.
O evento terá como atrações Ivete Sangalo, Timbalada e a Banda Eva. As duas festas acontecem no mesmo dia da lavagem e são uma boa opção para quem tem pique e quer curtir os dois lados da festa. (PV)


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