São Paulo, quinta-feira, 13 de maio de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PREDICADOS DA CAPITAL
Passeio pela City, boquinha na Harrods e museus como o Victoria & Albert fazem parte do percurso

Rota por pontos turísticos exige fôlego

DO ENVIADO ESPECIAL A LONDRES

Depois de explorar a região de Southwark, de cruzar a ponte Westminster e ver as Casas do Parlamento, o relógio Big Ben e a abadia, talvez seja a hora de voltar à margem sul do Tâmisa e, passando o píer Gabriel, cruzar a ponte do Milênio visitando a catedral de St. Paul e a City, local que remonta à ocupação romana de 2.000 anos atrás. Curiosa, a coluna no centro da City alude ao Grande Incêndio de 1666.
De lá, a dica é pegar um ônibus ou o metrô até a estação de High Street Kensington para visitar, dentro do Hyde Park, os jardins de Kensington, onde há uma estátua art nouveau de Peter Pan, obra de sir George Frampton que o próprio autor da história, sir James M. Barrie encomendou, em 1912.
Embora localizado a algumas quadras de uma fronteira do parque, o bairro de Knightsbridge pode ser o próximo destino. Prefira ir de metrô até a estação do mesmo nome, subindo ao lado da megaloja de departamentos Harrods, em 87-135 Brompton Road.
Knightsbridge é dominado pelo comércio de luxo e, mesmo que consumir não seja o seu esporte, convém entrar na Harrods e fazer uma boquinha no Food Hall, famoso setor de comidas e iguarias no fundo do andar térreo da loja de departamentos, onde, em um balcão, são servidas ostras frescas, lascas de presunto cru e até taças de vinho e de champanhe.
Se você for um bom andarilho, siga as ruas Brompton e Cromwell na direção das estações de metrô South Kensington ou Gloucester Road descobrindo pubs, restaurantes, lojas de livros e gravuras.
No caminho, o passa-se diante dos museus Victoria & Albert (V&A), famoso pela coleção de moda, artes decorativas e joias e, ainda, de pinturas do renascentista italiano Rafael e dos ingleses Constable e Turner. Adequado para crianças, o museu de História Natural, ao lado do V&A, simula terremotos e conta a vida dos dinossauros.

Endereços do agito
Retomando o metrô ou o ônibus, a próxima parada pode ser os bairros boêmios de Piccadilly e do Soho, no West End. Ao chegar ao Piccadilly Circus, largo encimado desde 1892 pela estátua de Eros, obra de Alfred Gilbert, tome cuidado com seus pertences: uma multidão ali se reúne diariamente, cercada por luminosos e pelo comércio de suvenires.
Atrás do Piccadilly Circus, Theatreland, no entorno da avenida Shaftesbury, é o endereço de 50 teatros e, próximo a Leicester Square, ao lado, ficam diversos cinemas. Ainda a pé, a pedida é seguir no rumo sul pela avenida Shaftesbury até a rua Gerrard, em Chinatown.
Ainda perto Leicester Square, na estação Charing Cross do metrô, chega-se a Whitehall, que liga a Parliament Square a Trafalgar Square passando diante da residência do primeiro-ministro britânico, cujo endereço é 10 Downing street.
Trafalgar Square, outro endereço da muvuca londrina, é uma praça monumental em torno da coluna de 51 m que sustenta a estátua do almirante Nelson, vitorioso na batalha de Trafalgar, em 1805.
Ao lado dessa praça, a National Gallery reúne duas mil obras que datam do século 13 até os anos 1900, incluindo óleos de Velázquez e Van Gogh.

Um novo dia
Outro passeio londrino divertido é Covent Garden, acessível pela estação homônima de metrô. Mercadão de flores e frutas até 1974, o local virou uma feirinha coberta de atmosfera hippie, com artistas circenses, bares, restaurantes e lojas de antiguidades e artesanato.
A visita a Londres não fica completa se não houver tempo para ver outros grandes museus, caso do Museu Britânico e da Biblioteca Britânica (estação de metrô Russell Square) e das galerias Tate -Tate Modern, no píer Bankside, e Tate Britain, no píer Millbank.
Convém fazer o percurso entre as duas galerias de barco (www.thamesclippers.com); por 12 , o ingresso inclui o trajeto pelo rio Tâmisa e a entrada nas galerias.
Para arrematar a lista dos passeios bem turísticos, vá ao palácio de Buckingham, residência oficial da realeza britânica desde a ascensão da rainha Vitória, em 1837, e famoso pela troca da guarda que, quando o tempo permite, acontece às 11h30 da manhã. (SILVIO CIOFFI)


Texto Anterior: Esbanjando história, cidade busca o novo criando atrações
Próximo Texto: Durante curso de inglês, evitefalar apenas com brasileiros
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.