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PREDICADOS DA CAPITAL
Passeio pela City, boquinha na Harrods e museus como o Victoria & Albert fazem parte do percurso
Rota por pontos turísticos exige fôlego
DO ENVIADO ESPECIAL A LONDRES
Depois de explorar a região
de Southwark,
de cruzar a ponte Westminster
e ver as Casas do Parlamento, o
relógio Big Ben e a abadia, talvez seja a hora de voltar à margem sul do Tâmisa e, passando
o píer Gabriel, cruzar a ponte
do Milênio visitando a catedral
de St. Paul e a City, local que remonta à ocupação romana de
2.000 anos atrás. Curiosa, a coluna no centro da City alude ao
Grande Incêndio de 1666.
De lá, a dica é pegar um ônibus ou o metrô até a estação de
High Street Kensington para
visitar, dentro do Hyde Park, os
jardins de Kensington, onde há
uma estátua art nouveau de Peter Pan, obra de sir George
Frampton que o próprio autor
da história, sir James M. Barrie
encomendou, em 1912.
Embora localizado a algumas
quadras de uma fronteira do
parque, o bairro de Knightsbridge pode ser o próximo destino. Prefira ir de metrô até a
estação do mesmo nome, subindo ao lado da megaloja de
departamentos Harrods, em
87-135 Brompton Road.
Knightsbridge é dominado
pelo comércio de luxo e, mesmo que consumir não seja o seu
esporte, convém entrar na Harrods e fazer uma boquinha no
Food Hall, famoso setor de comidas e iguarias no fundo do
andar térreo da loja de departamentos, onde, em um balcão,
são servidas ostras frescas, lascas de presunto cru e até taças
de vinho e de champanhe.
Se você for um bom andarilho, siga as ruas Brompton e
Cromwell na direção das estações de metrô South Kensington ou Gloucester Road descobrindo pubs, restaurantes, lojas
de livros e gravuras.
No caminho, o passa-se diante dos museus Victoria & Albert
(V&A), famoso pela coleção de
moda, artes decorativas e joias
e, ainda, de pinturas do renascentista italiano Rafael e dos
ingleses Constable e Turner.
Adequado para crianças, o museu de História Natural, ao lado
do V&A, simula terremotos e
conta a vida dos dinossauros.
Endereços do agito
Retomando o metrô ou o ônibus, a próxima parada pode ser
os bairros boêmios de Piccadilly e do Soho, no West End.
Ao chegar ao Piccadilly Circus,
largo encimado desde 1892 pela
estátua de Eros, obra de Alfred
Gilbert, tome cuidado com seus
pertences: uma multidão ali se
reúne diariamente, cercada por
luminosos e pelo comércio de
suvenires.
Atrás do Piccadilly Circus,
Theatreland, no entorno da
avenida Shaftesbury, é o endereço de 50 teatros e, próximo a
Leicester Square, ao lado, ficam
diversos cinemas. Ainda a pé, a
pedida é seguir no rumo sul pela avenida Shaftesbury até a rua
Gerrard, em Chinatown.
Ainda perto Leicester Square, na estação Charing Cross do
metrô, chega-se a Whitehall,
que liga a Parliament Square a
Trafalgar Square passando
diante da residência do primeiro-ministro britânico, cujo endereço é 10 Downing street.
Trafalgar Square, outro endereço da muvuca londrina, é
uma praça monumental em
torno da coluna de 51 m que
sustenta a estátua do almirante
Nelson, vitorioso na batalha de
Trafalgar, em 1805.
Ao lado dessa praça, a National Gallery reúne duas mil
obras que datam do século 13
até os anos 1900, incluindo
óleos de Velázquez e Van Gogh.
Um novo dia
Outro passeio londrino divertido é Covent Garden, acessível pela estação homônima de
metrô. Mercadão de flores e
frutas até 1974, o local virou
uma feirinha coberta de atmosfera hippie, com artistas circenses, bares, restaurantes e lojas
de antiguidades e artesanato.
A visita a Londres não fica
completa se não houver tempo
para ver outros grandes museus, caso do Museu Britânico e
da Biblioteca Britânica (estação de metrô Russell Square) e
das galerias Tate -Tate Modern, no píer Bankside, e Tate
Britain, no píer Millbank.
Convém fazer o percurso entre as duas galerias de barco
(www.thamesclippers.com); por 12 , o ingresso inclui o trajeto pelo rio Tâmisa e
a entrada nas galerias.
Para arrematar a lista dos
passeios bem turísticos, vá ao
palácio de Buckingham, residência oficial da realeza britânica desde a ascensão da rainha
Vitória, em 1837, e famoso pela
troca da guarda que, quando o
tempo permite, acontece às
11h30 da manhã.
(SILVIO CIOFFI)
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