São Paulo, quinta-feira, 13 de julho de 2006

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Calculadora serve de porta-voz de barganha em bazar

NA TAILÂNDIA

Muitas vezes eles mal conseguem balbuciar um número em inglês, mas, na hora de negociar a venda dos seus produtos, os tailandeses se viram. Na pior das hipóteses, sacam uma enorme calculadora para que não haja dúvidas dos valores pedidos. A mesma arma ajuda o comprador na arte da pechincha, num tiroteio de cifras que muitas vezes tem final feliz.
O comprador chega a desembolsar até 70% menos do que valor inicial, dependendo do local e de seu poder de barganha. É comum encontrar o mesmo produto em vários mercados do país por preços iniciais completamente discrepantes.
A diferença acontece, às vezes, até em barracas bem próximas umas das outras. Uma bolsa pequena com gravura de elefante, cujo preço inicial era 180 bahts (R$ 10), saiu por 100 bahts (R$ 5,75) no bazar noturno Suan Lum, em Bancoc; em outros lugares, custava até 360 bahts (R$ 20,70). Um tuk tuk de brinquedo de 520 bahts (R$ 30) numa loja de suvenires no mercado flutuante de Damnoen Saduak foi vendido por 180 bahts (R$ 10) no Suan Lum de Bancoc. Também não faltam exemplos de pechinchas bem-sucedidas. Um brasileiro pagou 650 bahts (R$ 37) por duas calças, embora o vendedor a princípio quisesse cobrar 1.100 bahts (R$ 63) por uma delas.
Outro conseguiu desembolsar 550 bahts (R$ 32) por uma jaqueta que custava no começo 1.300 bahts (R$ 75) -a qual ele nem pretendia comprar. Outros produtos comuns nesses mercados são enfeites luminosos, abajures, jogos feitos em madeira, calças, blusas, camisetas e gravuras...
Apenas em Bancoc há dois mercados noturnos. O Suan Lum é todo coberto, organizado, num grande espaço especialmente dedicado às lojinhas. Fica próximo a barzinhos e restaurantes badalados, a uma roda-gigante visível de vários pontos da cidade e a uma imensa praça de alimentação, que tem um palco onde sempre há shows. Já o bazar da região de Pat Pong tem barracas apertadas na rua, dificultando o vaivém dos transeuntes, principalmente nos finais de semana.
Chiang Mai também tem um bazar noturno organizado como o primeiro de Bancoc e preparado para as chuvas. Aos domingos, ainda conta com uma simpática feira no portão principal do muro da cidade, repleta de produtos típicos do norte do país.
E a Tailândia também não deixa na mão quem faz questão de shopping centers e lojas de departamentos. Alguns exemplos em Bancoc são o Siam Paragon (www.siamparagon. co.th), o Siam Center (www.siamcenter.co.th) e o Playground (www.playgroundstore.co.th). Mas nesses lugares não dá para barganhar. (MV)


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