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Calculadora serve de porta-voz de barganha em bazar
NA TAILÂNDIA
Muitas vezes eles mal conseguem balbuciar um número em
inglês, mas, na hora de negociar
a venda dos seus produtos, os
tailandeses se viram. Na pior
das hipóteses, sacam uma
enorme calculadora para que
não haja dúvidas dos valores
pedidos. A mesma arma ajuda o
comprador na arte da pechincha, num tiroteio de cifras que
muitas vezes tem final feliz.
O comprador chega a desembolsar até 70% menos do que
valor inicial, dependendo do local e de seu poder de barganha.
É comum encontrar o mesmo
produto em vários mercados do
país por preços iniciais completamente discrepantes.
A diferença acontece, às vezes, até em barracas bem próximas umas das outras. Uma bolsa pequena com gravura de elefante, cujo preço inicial era 180
bahts (R$ 10), saiu por 100
bahts (R$ 5,75) no bazar noturno Suan Lum, em Bancoc; em
outros lugares, custava até 360
bahts (R$ 20,70). Um tuk tuk
de brinquedo de 520 bahts (R$
30) numa loja de suvenires no
mercado flutuante de Damnoen Saduak foi vendido por
180 bahts (R$ 10) no Suan Lum
de Bancoc. Também não faltam
exemplos de pechinchas bem-sucedidas. Um brasileiro pagou
650 bahts (R$ 37) por duas calças, embora o vendedor a princípio quisesse cobrar 1.100
bahts (R$ 63) por uma delas.
Outro conseguiu desembolsar 550 bahts (R$ 32) por uma
jaqueta que custava no começo
1.300 bahts (R$ 75) -a qual ele
nem pretendia comprar. Outros produtos comuns nesses
mercados são enfeites luminosos, abajures, jogos feitos em
madeira, calças, blusas, camisetas e gravuras...
Apenas em Bancoc há dois
mercados noturnos. O Suan
Lum é todo coberto, organizado, num grande espaço especialmente dedicado às lojinhas.
Fica próximo a barzinhos e restaurantes badalados, a uma roda-gigante visível de vários
pontos da cidade e a uma imensa praça de alimentação, que
tem um palco onde sempre há
shows. Já o bazar da região de
Pat Pong tem barracas apertadas na rua, dificultando o vaivém dos transeuntes, principalmente nos finais de semana.
Chiang Mai também tem um
bazar noturno organizado como o primeiro de Bancoc e preparado para as chuvas. Aos domingos, ainda conta com uma
simpática feira no portão principal do muro da cidade, repleta de produtos típicos do norte
do país.
E a Tailândia também não
deixa na mão quem faz questão
de shopping centers e lojas de
departamentos. Alguns exemplos em Bancoc são o Siam Paragon (www.siamparagon.
co.th), o Siam Center (www.siamcenter.co.th) e o Playground (www.playgroundstore.co.th). Mas nesses lugares não dá para barganhar.
(MV)
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