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ÁFRICA DO SUL
Píer diurno e rua noturna polarizam o movimento
O Victoria & Alfred Waterfront acolhe o turista de dia; com a chegada da noite, destino é a Long Street
DA ENVIADA ESPECIAL
Dois eixos distintos concentram o fuzuê na Cidade do Cabo. De um lado, na costa, o Victoria and Alfred Waterfront
(www.waterfront.co.za) é o
principal foco turístico, tem ar
familiar e clima amigável.
Há grande oferta de restaurantes, duas cervejarias, o
aquário, três shoppings e o píer
de onde saem passeios de barco, como os que levam à prisão
da ilha Robben, onde Nelson
Mandela ficou preso.
Durante o dia, bandas se
apresentam nas ruas, arrematando a atmosfera relax.
A região é bastante segura, e
o turista se sente absolutamente à vontade, já que aquela porção da cidade foi, mais ou menos, talhada para ele -por ano,
a região recebe 12 milhões de
visitantes, o que faz dela a principal atração turística do país.
O horário de funcionamento,
por assim dizer, do V&A Waterfront é restrito. Madrugadores têm dificuldade de encontrar um lugar para tomar café
da manhã antes das 8h. E, à
noite, o movimento se encerra
com o chegar da madrugada.
Nas duas cervejarias, a Mitchell's e a Ferryman's, que ficam lado a lado, o clima é totalmente inglês, e nas mesas ouvem-se idiomas distintos.
O V&A Waterfront é indicado para um primeiro contato
com a cidade. De um lado, há o
visual da baía da Mesa e a movimentação dos barcos; do outro, a vista para a montanha da
Mesa. A cena do cartão-postal.
Longa
Mas quando a madrugada começa, o V&A esvazia. E quem
pretende passar a noite na rua
segue para o outro eixo: Long
Street. Bem mais local, aqui
não há o atrativo da vista; por
outro lado, é aqui que o turista
testemunha como os locais vivem e se divertem.
Não que essa seja uma região
fora do circuito turístico. Pelo
contrário, há muitos albergues
lotados de mochileiros na região. Mas a mescla é maior.
Com isso, a noite na Long
Street é muito mais animada do
que no V&A Waterfront. Bares
e danceterias mantêm a rua
movimentada na madrugada.
Na região, durante o dia, há
feiras de artesanato nas ruas,
como a Greenmarket Square, e
em galpões. Pelas calçadas, intercalam-se cafés, livrarias, lojas de antigüidades, ateliês de
estilistas locais e os albergues.
(HELOISA LUPINACCI)
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