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"UNO, DOS, TRES"
Em San Telmo, evento dominical fica lotado; longe do centro, Mataderos vende artesanato de outras regiões
Feira de antigüidade vale as cotoveladas
DA ENVIADA ESPECIAL A BUENOS AIRES
Nos fins de semana bonaerenses praças viram mercados de variados tipos. Feiras que acontecem em bairros turísticos ou afastados vendem antigüidades, artesanatos e quinquilharias.
A mais célebre é a de San Telmo,
conhecida também como feira da
plaza Dorrego, seu endereço exato. Ali, aos domingos, 260 antiquários expõem produtos em
barraquinhas entupidas de peças
-que vão de botões de encher os
olhos a jarros de cristal.
A feira fica lotada, mas não por
isso deve ser evitada. O passeio
compensa cada cotovelada. Concentradas na praça, as melhores
barracas é que valem a ida ao bairro -e quem procura antigüidades deve pedir aos barraqueiros
seus cartões. Cada um deles tem
um antiquário, onde guarda o "filé mignon" de seus produtos.
Pelas ruas que saem dali, amontoam-se outras barracas, que vendem artesanato. Essas não são tão
legais e podem ser dispensadas.
Outro clássico do fim de semana portenho a céu aberto é a feira
da Recoleta, na plaza Francia.
Aqui só há artesanato. Roupas,
objetos para a casa e afins são expostos na praça, que tem outras
atrações bacanas: o Museu Nacional de Belas Artes fica logo ali. O
cemitério da Recoleta também.
Quem gosta de escarafunchar
quinquilharias em busca de raridades e adora um cenário insólito
com personagens absurdos deve
ir correndo para o Mercado de
Pulgas (leia abaixo).
Mas é longe do centro que fica a
feira mais curiosa de todas. É a
Mataderos. Os expositores vêm
de diversos pontos do país. Vendem queijos, embutidos, trajes e
artesanato regionais. No meio da
feira, forma-se uma roda de pessoas a dançar os passos típicos de
diferentes regiões.
A feira é uma boa oportunidade
para provar comidas nada turísticas, como o locro, um cozido de
carnes, milho e feijão, e o puchero, outro cozido preparado com
grão-de-bico.
(HELOISA LUPINACCI)
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