São Paulo, quinta-feira, 14 de julho de 2005

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Emoção antagoniza com segurança

DA REPORTAGEM LOCAL

"O turista pode ficar chateado, mas não pode sair machucado." Esse é o slogan de Eduardo Pires, 38, presidente do Sindicato dos Bugueiros (Sindbuggy) do Rio Grande do Norte -único Estado do Nordeste onde a atividade é regulamentada.
No começo de julho, a paulistana Lúcia da Silva Fachga morreu após sofrer acidente de buggy na praia de Baía Formosa, no litoral sul (o bugueiro era credenciado). Embora os acidentes sejam raros, Pires afirma que os bugueiros enfrentam um "problema cultural".
Segundo ele, às vezes o turista insiste em sentar na parte superior do buggy, o que não é permitido pela legislação. Há casos em que o viajante considera a "emoção" sem graça. Já o estrangeiro não reclama de "falta de emoção", pois quer segurança. "Sempre digo que a grande emoção é admirar a beleza com segurança."
Há no Rio Grande do Norte 720 bugueiros. E a atividade deles vai além do transporte de turistas pelo litoral. Organizam-se em mutirões para limpar as praias, desenvolvem parceria com o projeto Tamar e orientam turistas sobre segurança alimentar em barracas ao longo do litoral.
O turista que quiser passear com segurança, além de conferir se o bugueiro é credenciado, deve respeitar as normas de segurança e se informar se o bugueiro tem convênio hospitalar. A legislação que regulamenta a atividade exige que haja convênio para acidentes. (MARGARETE MAGALHÃES)


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