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Emoção antagoniza com segurança
DA REPORTAGEM LOCAL
"O turista pode ficar chateado,
mas não pode sair machucado."
Esse é o slogan de Eduardo Pires,
38, presidente do Sindicato dos
Bugueiros (Sindbuggy) do Rio
Grande do Norte -único Estado
do Nordeste onde a atividade é regulamentada.
No começo de julho, a paulistana Lúcia da Silva Fachga morreu
após sofrer acidente de buggy na
praia de Baía Formosa, no litoral
sul (o bugueiro era credenciado).
Embora os acidentes sejam raros,
Pires afirma que os bugueiros enfrentam um "problema cultural".
Segundo ele, às vezes o turista
insiste em sentar na parte superior do buggy, o que não é permitido pela legislação. Há casos em
que o viajante considera a "emoção" sem graça. Já o estrangeiro
não reclama de "falta de emoção",
pois quer segurança. "Sempre digo que a grande emoção é admirar a beleza com segurança."
Há no Rio Grande do Norte 720
bugueiros. E a atividade deles vai
além do transporte de turistas pelo litoral. Organizam-se em mutirões para limpar as praias, desenvolvem parceria com o projeto
Tamar e orientam turistas sobre
segurança alimentar em barracas
ao longo do litoral.
O turista que quiser passear
com segurança, além de conferir
se o bugueiro é credenciado, deve
respeitar as normas de segurança
e se informar se o bugueiro tem
convênio hospitalar. A legislação
que regulamenta a atividade exige
que haja convênio para acidentes.
(MARGARETE MAGALHÃES)
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