São Paulo, quinta-feira, 14 de julho de 2005

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2 X BRASIL (MS)

Com quatro pousadas em 530 mil metros quadrados, Refúgio Ecológico Caiman preenche dia de hóspede

Rotina é rígida em "lodge" no Pantanal

DA ENVIADA ESPECIAL AO PANTANAL (MS)

Funcionando como uma reserva particular, o Refúgio Ecológico Caiman se assemelha a lodges de safári africanos. Distante de centros urbanos -Campo Grande fica a 236 km, e Miranda, a cidade mais próxima, a 36 km-, o hotel dispõe de tudo para seus hóspedes. A diária inclui pensão completa, um bar funciona dia e noite, café e chá ficam à disposição na sala de estar, e a água mineral é gratuita -há bebedouros nos corredores e garrafa no quarto.
O Refúgio tem quatro pousadas nos 530 quilômetros quadrados de área da fazenda Caiman que ocupa -a Sede, a Sede 2, a Baiazinha e a Cordilheira. Por questões de logística, as pousadas centrais -Sede e Sede 2- são ocupadas primeiro. Depois são abertas a Baiazinha e a Cordilheira. O hotel tem pacotes que combinam estada em duas pousadas.

Rotina
Os rígidos horários podem assustar no começo. Às 6h15 é tocado o sino despertador. Às 6h30, toca o sino para o café da manhã. Logo depois, dá-lhe sino para avisar que o passeio vai começar. As badaladas marcam ainda o almoço, o passeio da tarde, o jantar e o programa noturno.
Quem não acorda cedo sofre no primeiro dia. No entanto, após caminhar, pedalar, cavalgar ou remar, capota-se cedo. Assim, o sino do dia seguinte não é mortal.
A programação fica em um painel e informa o melhor traje e o que deve ser levado. Ela é planejada de forma que todos os hóspedes façam, na medida do possível, todos os passeios. São eles: safári, focagem noturna, canoagem, passeio a cavalo e de bicicleta, alimentação de jacarés ("farm tour"), jantar típico e palestra. Para dar conta de todos, passe ao menos quatro noites no hotel.
Os safáris e o passeio a cavalo são divertidos. Mesmo quem nunca montou um cavalo pode participar, pois os animais são bem treinados. No "farm tour", após uma caminhada, chega-se a um lago repleto de jacarés. Quando os bichos vêem o balde com carne que o guia carrega, saem da água e ficam ali esperando. Assim, eles podem ser observados bem de perto. (HELOISA LUPINACCI)


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