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2 X BRASIL (MS)
Com quatro pousadas em 530 mil metros quadrados, Refúgio Ecológico Caiman preenche dia de hóspede
Rotina é rígida em "lodge" no Pantanal
DA ENVIADA ESPECIAL AO PANTANAL (MS)
Funcionando como uma reserva particular, o Refúgio Ecológico
Caiman se assemelha a lodges de
safári africanos. Distante de centros urbanos -Campo Grande fica a 236 km, e Miranda, a cidade
mais próxima, a 36 km-, o hotel
dispõe de tudo para seus hóspedes. A diária inclui pensão completa, um bar funciona dia e noite,
café e chá ficam à disposição na
sala de estar, e a água mineral é
gratuita -há bebedouros nos
corredores e garrafa no quarto.
O Refúgio tem quatro pousadas
nos 530 quilômetros quadrados
de área da fazenda Caiman que
ocupa -a Sede, a Sede 2, a Baiazinha e a Cordilheira. Por questões
de logística, as pousadas centrais
-Sede e Sede 2- são ocupadas
primeiro. Depois são abertas a
Baiazinha e a Cordilheira. O hotel
tem pacotes que combinam estada em duas pousadas.
Rotina
Os rígidos horários podem assustar no começo. Às 6h15 é tocado o sino despertador. Às 6h30,
toca o sino para o café da manhã.
Logo depois, dá-lhe sino para avisar que o passeio vai começar. As
badaladas marcam ainda o almoço, o passeio da tarde, o jantar e o
programa noturno.
Quem não acorda cedo sofre no
primeiro dia. No entanto, após caminhar, pedalar, cavalgar ou remar, capota-se cedo. Assim, o sino do dia seguinte não é mortal.
A programação fica em um painel e informa o melhor traje e o
que deve ser levado. Ela é planejada de forma que todos os hóspedes façam, na medida do possível,
todos os passeios. São eles: safári,
focagem noturna, canoagem, passeio a cavalo e de bicicleta, alimentação de jacarés ("farm
tour"), jantar típico e palestra. Para dar conta de todos, passe ao
menos quatro noites no hotel.
Os safáris e o passeio a cavalo
são divertidos. Mesmo quem
nunca montou um cavalo pode
participar, pois os animais são
bem treinados. No "farm tour",
após uma caminhada, chega-se a
um lago repleto de jacarés. Quando os bichos vêem o balde com
carne que o guia carrega, saem da
água e ficam ali esperando. Assim, eles podem ser observados
bem de perto.
(HELOISA LUPINACCI)
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