São Paulo, quinta-feira, 14 de julho de 2011

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Renzo Piano abre ala no Instituto de Arte

Com obras clássicas e contemporâneas, o segundo museu dos EUA está agora conectado ao parque Millennium

Italiano assina projeto ultracontemporâneo que deixa entrar luz natural e tem ponte metálica para jardim


DO ENVIADO A CHICAGO

Fotografados sem trégua, os leões de Edward Kemeys, diante do Instituto de Arte de Chicago (o Art Institute of Chicago; www.artic.edu), na avenida South Michigan, 111, são xodó na cidade.
Mas é a nova ala de metal e madeira (a "Modern Wing") da instituição, projeto do genovês Renzo Piano, com telhado que deixa entrar luz natural e grandes espaços, que, agora, galvaniza atenções.
O prédio neoclássico de 1893 foi, à época, criticado pelos arquitetos Sullivan e Adler por não ter linhas modernas. Abria a exposição mundial alusiva aos 400 anos da descoberta da América por Colombo (em 1492) e, para os críticos, tal prédio passadista fazia a arquitetura norte-americana "recuar 50 anos".
A exposição introduziu novidades como o zíper, atraindo 7 milhões de pessoas. Com o tempo, o prédio neoclássico ficou pequeno para conter o acervo de 225 mil peças, o segundo maior dos EUA, e Renzo Piano foi instado a projetar a nova ala dedicada à arte contemporâneas.
No terceiro andar fica o restaurante Terzo Piano, um trocadilho entre o nome do arquiteto e o piso em que, além do restaurante, foi recém-instalada a obra multicolorida de Pae White, com uma mira no terraço de onde se vê o teatro Jay Pritzker e os jardins parque Millennium. Uma ponte metálica, a Nichols Bridgeway, lembra um barco e liga a nova ala ao parque.
Tente ir ao Instituto de Arte na quarta-feira, quando a entrada é grátis. Nos outros dias, adulto paga US$ 18, e criança, US$ 12. O CityPass (www.citypass.com/chicago) dá direito à entrada.
A coleção é imensa. Planeje a visita e, de se der, almoce no restaurante lá dentro. Na ala tradicional, admire o vitral "America Windows" (1977), de Marc Chagall; a pintura "Notívagos" (c. 1942), de Edward Hopper; o óleo "Coffee House", em que o pintor Alson Skinner (1876-1949) plasmou o frio de Chicago. (SILVIO CIOFFI)



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