São Paulo, quinta-feira, 14 de julho de 2011 |
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PLANET@ LETRA 'Ferrovia da morte' é tema de lançamento Documentos descobertos por pesquisadores detalham dia a dia na Madeira-Mamoré DE SÃO PAULO Com sua construção acidentada, a história da ferrovia Madeira-Mamoré, feita entre 1907 e 1912 para ligar Porto Velho a Guarajá-Mirim, onde hoje fica Rondônia, é bem conhecida. Especialmente pelas grandes baixas entre os trabalhadores, o que gerou os apelidos "ferrovia da morte" e "ferrovia do diabo" e a fama de ter um cadáver sob cada dormente. O casal Rose e Gary Neeleman, pesquisando a presença de confederados no Brasil, encontrou objetos que pertenceram a um trabalhador norte-americano da estrada de ferro, incluindo fotos inéditas e exemplares do jornal "The Porto Velho Marconigram", feito por funcionários dos Estados Unidos. Rose e Gary Neeleman, pais de David Neeleman, fundador da companhia aérea Azul, viveram entre 1958 e 1966 no Brasil, enquanto Gary foi correspondente da United Press Internacional. Hoje, ele pesquisa a migração de ex-confederados para São Paulo durante o século 19. A maioria das fotos no livro é de Dana Merril, responsável pelas imagens conhecidas da Madeira-Mamoré. A partir dos documentos, os autores exploram o dia a dia dos trabalhadores na selva, em uma empreitada até hoje lembrada por sua dificuldade. TRILHOS NA SELVA: O DIA A DIA DOS TRABALHADORES DA FERROVIA MADEIRA-MAMORÉ Rose e Gary Neeleman EDITORA Bei QUANTO R$ 55 (256 págs.) Texto Anterior: Efeito Niemeyer Próximo Texto: Site reúne pinturas a óleo do Reino Unido Índice | Comunicar Erros |
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