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EUA
Com 520 lojas, o Mall of America, perto de Minneapolis, abriga parque de diversão e até um aquário
Ir às compras em shopping é atração de Minnesota
EDUARDO KNAPP
ENVIADO ESPECIAL A MINNESOTA (EUA)
O que levaria um turista a
viajar para o Estado de Minnesota? Se for um brasileiro aficionado por compras -fato não
tão raro assim-, a simples
menção do Mall of America deve ser motivo suficiente: trata-se do maior shopping center do
país que é o reino do consumo.
Para localizar essa meca no
mapa: o Estado de Minnesota
fica na região centro-oeste do
país, na divisa com o Canadá.
No inverno, em dezembro, a
temperatura bate os 28C negativos -então, a melhor época
para visitar é antes da chegada
dessa estação. A primeira visita
ao Estado deve incluir as cidades de Minneapolis -a maior
do Estado, com 60% de sua população- e Saint Paul, a capital. Elas estão separadas por 15
minutos de carro.
O gigantesco Mall of America
foi erguido em terreno que
abrigava um campo de beisebol
na cidade de Bloomington, encostada em Minneapolis. O megashopping em si também é
uma cidade, onde o turista pode passar tranqüilamente o dia
-indo às compras e se divertindo, já que por ali há aquário, simulador de vôo e um museu de
dinossauros.
São 520 lojas, mais de 60 postos de alimentação, incluindo
bons restaurantes, 14 salas de
cinema, estacionamento com
12 mil vagas -mas o turista pode optar pelos serviços gratuitos de transporte da maioria
dos hotéis credenciados- e um
parque de diversões "indoor",
com montanha-russa, castelo
de Lego e brinquedos para
crianças mais novinhas.
Para ter uma idéia da enormidade do centro de compras,
caberiam ali 258 estátuas da Liberdade deitadas. E, se o visitante gastasse dez minutos em
cada loja, seriam necessários
mais de três dias para conhecer
o conjunto.
Existem lojas de todos os estilos. Estão lá grandes marcas,
como GAP, Banana Republic,
Puma e Victoria's Secret, a
multimarcas Outfitters e grandes magazines, como Sears e
Macy's.
Uma unidade da livraria Barnes & Noble espera os que não
dispensam a cultura, só que
sem o departamento de CDs,
uma pena. Quanto aos produtos eletrônicos, com exceção da
loja da Apple, que tem dos mais
modernos iPods aos mais sofisticados -e caros- laptops, o
shopping deixa a desejar.
Depois de caminhar pelos
corredores carregando pesadas
sacolas, o comprador pode provar um novo método de massagem. Na loja Aquamassage, por
US$ 10 e em 15 minutos, o
cliente recebe torrentes de
água no corpo sem tirar a roupa. Isso mesmo. Dentro de uma
cápsula especial, o interessado
se deita de bruços e vestido.
Isolado por uma fina película
de silicone, é "escaneado" dos
pés ao pescoço por um intenso
jato d'água. Relaxante.
Mas, se quiser relaxar a vista,
vá ao aquário do shopping. Os
atores principais são os tubarões, contracenando com arraias, tartarugas, estrelas e peixes corajosos, que nadam livremente sobre as cabeças dos
consumidores. Isso porque, no
aquário, o visitante transita em
um túnel de vidro abaixo da
água, o que possibilita uma visão de 180 das espécies marinhas. Por mais apelativas que
sejam as vitrines das lojas, essas vitrines marinhas são visita
obrigatória.
O repórter-fotográfico Eduardo Knapp viajou a
convite da companhia aérea Continental e do
Mall of America
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