São Paulo, quinta-feira, 14 de setembro de 2006

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EUA

Com 520 lojas, o Mall of America, perto de Minneapolis, abriga parque de diversão e até um aquário

Ir às compras em shopping é atração de Minnesota

EDUARDO KNAPP
ENVIADO ESPECIAL A MINNESOTA (EUA)

O que levaria um turista a viajar para o Estado de Minnesota? Se for um brasileiro aficionado por compras -fato não tão raro assim-, a simples menção do Mall of America deve ser motivo suficiente: trata-se do maior shopping center do país que é o reino do consumo.
Para localizar essa meca no mapa: o Estado de Minnesota fica na região centro-oeste do país, na divisa com o Canadá.
No inverno, em dezembro, a temperatura bate os 28C negativos -então, a melhor época para visitar é antes da chegada dessa estação. A primeira visita ao Estado deve incluir as cidades de Minneapolis -a maior do Estado, com 60% de sua população- e Saint Paul, a capital. Elas estão separadas por 15 minutos de carro.
O gigantesco Mall of America foi erguido em terreno que abrigava um campo de beisebol na cidade de Bloomington, encostada em Minneapolis. O megashopping em si também é uma cidade, onde o turista pode passar tranqüilamente o dia -indo às compras e se divertindo, já que por ali há aquário, simulador de vôo e um museu de dinossauros.
São 520 lojas, mais de 60 postos de alimentação, incluindo bons restaurantes, 14 salas de cinema, estacionamento com 12 mil vagas -mas o turista pode optar pelos serviços gratuitos de transporte da maioria dos hotéis credenciados- e um parque de diversões "indoor", com montanha-russa, castelo de Lego e brinquedos para crianças mais novinhas.
Para ter uma idéia da enormidade do centro de compras, caberiam ali 258 estátuas da Liberdade deitadas. E, se o visitante gastasse dez minutos em cada loja, seriam necessários mais de três dias para conhecer o conjunto. Existem lojas de todos os estilos. Estão lá grandes marcas, como GAP, Banana Republic, Puma e Victoria's Secret, a multimarcas Outfitters e grandes magazines, como Sears e Macy's.
Uma unidade da livraria Barnes & Noble espera os que não dispensam a cultura, só que sem o departamento de CDs, uma pena. Quanto aos produtos eletrônicos, com exceção da loja da Apple, que tem dos mais modernos iPods aos mais sofisticados -e caros- laptops, o shopping deixa a desejar.
Depois de caminhar pelos corredores carregando pesadas sacolas, o comprador pode provar um novo método de massagem. Na loja Aquamassage, por US$ 10 e em 15 minutos, o cliente recebe torrentes de água no corpo sem tirar a roupa. Isso mesmo. Dentro de uma cápsula especial, o interessado se deita de bruços e vestido. Isolado por uma fina película de silicone, é "escaneado" dos pés ao pescoço por um intenso jato d'água. Relaxante.
Mas, se quiser relaxar a vista, vá ao aquário do shopping. Os atores principais são os tubarões, contracenando com arraias, tartarugas, estrelas e peixes corajosos, que nadam livremente sobre as cabeças dos consumidores. Isso porque, no aquário, o visitante transita em um túnel de vidro abaixo da água, o que possibilita uma visão de 180 das espécies marinhas. Por mais apelativas que sejam as vitrines das lojas, essas vitrines marinhas são visita obrigatória.


O repórter-fotográfico Eduardo Knapp viajou a convite da companhia aérea Continental e do Mall of America

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