São Paulo, quinta-feira, 14 de outubro de 2010

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Planejamento evita problemas e atrasos

Burocracia do embarque inclui apresentação de documentos e de cartão de crédito ou depósito para despesas

Levar os itens certos na mala de mão, como uma muda de roupas, dribla a perda de tempo logo no começo da viagem

DO EDITOR DE TURISMO

Depois de cumprida a rotina do primeiro embarque, vale driblar a perda de tempo para, logo nos primeiros minutos, aproveitar a vivência à bordo do navio.
No porto de embarque, certifique-se que sua bagagem principal esteja bem etiquetada com seus dados e cole na alça das malas os adesivos fornecidos pela companhia de navegação preenchidos com clareza.
Ao embarcar, o passageiro perde contato com a mala principal por algumas horas, uma vez que ela será triada, examinada no raio-X e depois, enviada à cabine.
Bebidas alcoólicas são confiscadas e devolvidas somente no fim da viagem: evite pagar esse mico.
Por isso, a mala de mão, que o passageiro não abandona, acaba sendo estratégica durante e logo depois do procedimento de embarque.
A mala pequena deve conter valores, documentos para embarcar (bilhete da companhia, documento de identidade ou passaporte) e, também, um traje de piscina e/ ou uma muda de roupa.
Assim, o passageiro, mesmo antes de receber a mala principal, pode curtir a piscina, o deque superior ou qualquer outro lugar cênico, pois o navio costuma iniciar viagem ao anoitecer e a partida é sempre admirável.
Mas, voltando à burocracia do início da viagem é preciso marcar o turno do jantar para todos os dias -há dois, um por volta das 20h, e outro, uma hora mais tarde. Nesse momento de check-in, o passageiro mostra a documentação e fornece o cartão de crédito (ou faz depósito em dinheiro) que vai garantir as despesas a bordo.
Entre os gastos não inclusos estão bebidas, tours nos portos visitados (quando o passageiro escolhe fazer excursão), as fotos tiradas pelo pessoal de bordo e as compras nas butiques do navio.
Terminado o check-in, recebe-se um cartão do navio ("seapass") que, além de servir para efetuar despesas extras a bordo, identifica o passageiro e é a chave da cabine.
Logo depois, os alto-falantes avisam a hora do treinamento em caso de sinistro, procedimento obrigatório no dia do embarque para passageiros no mundo todo.
Cumprido o ritual do dia do embarque, os dias seguintes são de fruição a bordo.
Todas as noites um jornalzinho é entregue na cabine, indicando a programação a bordo no dia seguinte, sugerindo diferentes excursões pagas e antecipando informações históricas e geográficas do porto a ser visitado.
Nos cruzeiros mais extensos, há dias em que o navio não atraca e permanece viajando -esses períodos são ideais para ler, descansar e curtir os eventos listados no jornalzinho de bordo.
Nos dias de atracagem, o transatlântico, que navega durante a noite, amanhece aportado por volta das 9h, quando é possível descer à terra, até o final da tarde, em horário predeterminado.
Quem escolher excursão deve prestar atenção no local de encontro do grupo.
Já os aventureiros independentes precisam de atenção redobrada, levando relógio, cartão do navio, documento com foto e ter em mente que excursões independentes são menos seguras. E que o navio nunca espera quem se atrasa.


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