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Planejamento evita problemas e atrasos
Burocracia do embarque inclui apresentação de documentos e de cartão de crédito ou depósito para despesas
Levar os itens certos na mala de mão, como uma muda de roupas, dribla a perda de tempo logo no começo da viagem
DO EDITOR DE TURISMO
Depois de cumprida a rotina do primeiro embarque,
vale driblar a perda de tempo
para, logo nos primeiros minutos, aproveitar a vivência à
bordo do navio.
No porto de embarque,
certifique-se que sua bagagem principal esteja bem etiquetada com seus dados e
cole na alça das malas os
adesivos fornecidos pela
companhia de navegação
preenchidos com clareza.
Ao embarcar, o passageiro
perde contato com a mala
principal por algumas horas,
uma vez que ela será triada,
examinada no raio-X e depois, enviada à cabine.
Bebidas alcoólicas são
confiscadas e devolvidas somente no fim da viagem: evite pagar esse mico.
Por isso, a mala de mão,
que o passageiro não abandona, acaba sendo estratégica durante e logo depois do
procedimento de embarque.
A mala pequena deve conter valores, documentos para
embarcar (bilhete da companhia, documento de identidade ou passaporte) e, também, um traje de piscina e/
ou uma muda de roupa.
Assim, o passageiro, mesmo antes de receber a mala
principal, pode curtir a piscina, o deque superior ou qualquer outro lugar cênico, pois
o navio costuma iniciar viagem ao anoitecer e a partida é
sempre admirável.
Mas, voltando à burocracia do início da viagem é preciso marcar o turno do jantar
para todos os dias -há dois,
um por volta das 20h, e outro, uma hora mais tarde.
Nesse momento de check-in,
o passageiro mostra a documentação e fornece o cartão
de crédito (ou faz depósito
em dinheiro) que vai garantir
as despesas a bordo.
Entre os gastos não inclusos estão bebidas, tours nos
portos visitados (quando o
passageiro escolhe fazer excursão), as fotos tiradas pelo
pessoal de bordo e as compras nas butiques do navio.
Terminado o check-in, recebe-se um cartão do navio
("seapass") que, além de servir para efetuar despesas extras a bordo, identifica o passageiro e é a chave da cabine.
Logo depois, os alto-falantes avisam a hora do treinamento em caso de sinistro,
procedimento obrigatório no
dia do embarque para passageiros no mundo todo.
Cumprido o ritual do dia
do embarque, os dias seguintes são de fruição a bordo.
Todas as noites um jornalzinho é entregue na cabine,
indicando a programação a
bordo no dia seguinte, sugerindo diferentes excursões
pagas e antecipando informações históricas e geográficas do porto a ser visitado.
Nos cruzeiros mais extensos, há dias em que o navio
não atraca e permanece viajando -esses períodos são
ideais para ler, descansar e
curtir os eventos listados no
jornalzinho de bordo.
Nos dias de atracagem, o
transatlântico, que navega
durante a noite, amanhece
aportado por volta das 9h,
quando é possível descer à
terra, até o final da tarde, em
horário predeterminado.
Quem escolher excursão
deve prestar atenção no local
de encontro do grupo.
Já os aventureiros independentes precisam de atenção redobrada, levando relógio, cartão do navio, documento com foto e ter em mente que excursões independentes são menos seguras. E
que o navio nunca espera
quem se atrasa.
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